Em uma reedição da final dos Jogos Pan-americanos do Rio, a seleção brasileira feminina de basquete enfrenta Cuba na semifinal do Torneio Pré-olímpico das Américas, neste sábado, às 21h, em Valdívia, Chile. O vencedor garante o direito de brigar pela vaga única em disputa para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008 na final da competição. O outro finalista sairá do confronto entre Estados Unidos e Argentina, às 17h30.
Para o técnico Paulo Bassul, o diferencial cubano está no garrafão. “A seleção de Cuba está em um bom momento, jogando com confiança e marcando com agressividade. Os destaques são as pivôs Boulet e Plutin, mas a equipe cubana ainda tem dificuldade nas trocas. Temos que tirar proveito disso, impondo o ritmo da partida desde o início, não dando espaço para as pivôs jogarem e dominar os rebotes”, avalia o treinador.
No Rio, o Brasil conquistou o ouro, vencendo por 79 x 60. Em Pré-olímpicos, foram dois jogos com uma vitória para cada um. “Cuba é uma equipe de tradição, que sempre joga duro contra a gente”, lembra a ala Iziane, para quem as adversárias apresentaram evolução desde o último encontro, quando o Brasil venceu por 79 x 60, mas ainda não estão em seu auge. “As cubanas estão fazendo um bom campeonato, mas acho que não estão nos seus 100%. Elas contam com duas ótimas pivôs, mas não há revezamento. O time é mais alto do que os nossos adversários da primeira fase, por isso devemos redobrar a atenção nos rebotes. Temos que manter a posse de bola e jogar com agressividade para garantir a vaga na final”, diz.
A classificação brasileira às semifinais já assegurou à equipe o direito de, na pior das hipóteses, disputar o Pré-olímpico Mundial no ano que vem. As equipes classificadas de segundo a quarto lugar em Valdívia disputam a competição entre 9 e 15 de junho, lutando pelas cinco vagas finais para as Olimpíadas.