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Brasil

Marílson com preparação indefinida para a Maratona de Nova York

Arquivo Geral

25/09/2007 0h00

Atual campeão da tradicional Maratona de Nova York, o brasileiro Marilson Gomes dos Santos volta a disputar a prova norte-americana no dia 4 de novembro convicto de que pode repetir o feito do ano passado. Até lá, porém, o fundista ainda não definiu exatamente como será sua preparação.

Em princípio, Marilson passaria 30 dias treinando em Paipa (Colômbia). Mas como o atleta participará no Mundial de Corridas de Rua no próximo dia 14, em Udine (Itália), os planos podem ser alterados.

“Vou correr a Meia-Maratona da Itália e, por isso, existe a possibilidade de não ir para Paipa. Ainda estou em dúvida porque o tempo está curto para fazer uma adaptação antes de Nova York”, explica. “Talvez o ideal fosse ter ido para Paipa antes”, completa.

Marilson diz que não espera resultado expressivo em Udine já que a prova servirá de preparação para a disputa nos Estados Unidos. E deu a entender que até deixaria de competir na Itália. “Mas tem a questão do patrocinador e, às vezes, quem tem que abrir mão das coisas são os atletas”, lamenta.

Para Nova York, o pensamento é de ganhar novamente. “Sei que vai ser difícil porque são raros os bicampeões dessa prova, mas eu não me preocupo com recorde nem com ser comparado a outros atletas. Penso apenas na minha carreira, já que sempre busquei conquistas internacionais e agora elas estão surgindo”, afirma.

O brasileiro, que surpreendeu os nova-iorquinos com o título no ano passado, também não se considera favorito. “Não existe favoritismo em Maratona, tanto que a gente não vê um atleta ganhando regularmente”, exemplifica.

Com relação à estratégia a ser utilizada, Marilson diz que a decisão acontece durante a prova. “Essa questão de estratégia é complicada e a gente acaba decidindo ali na hora mesmo porque não se sabe se a corrida vai ser lenta no começo e rápida no fim ou rápida no começo e lenta no fim, por exemplo”.

Mas uma coisa é certa: Marilson não vai deixar que alguém se desgrude do pelotão de elite como aconteceu com ele próprio em 2006. “Se o cara está na frente até os 25 quilômetros mais ou menos é porque tem condição de ganhar a prova. Se eu ver alguém nessa situação, vou atrás dele”, sorri.

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