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Brasil

Marcelo Queiroga aplica vacina em ministros

Em posto de saúde no Guará, o ministro da saúde Marcelo Queiroga aplicou doses de vacina contra a covid-19 em chefes do executivo

Lucas Neiva

14/07/2021 19h20

Os ministros Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e o secretário do Desenvolvimento e da Infraestrutura da Economia, Gustavo Leipnitz Ene receberam na tarde de ontem, em um posto de saúde no Guará, as aplicações de vacinas contra a covid-19, aplicadas pelo ministro da saúde Marcelo Queiroga.

A breve cerimônia foi realizada a fim de dar visibilidade à campanha de vacinação, bem como para demonstrar a importância da participação de todos na imunização nacional. Marcelo Queiroga aproveitou a oportunidade para destacar que não há necessidade de preocupação quanto à eficácia das diferentes vacinas utilizadas. “Todos os imunizantes são eficazes e seguros. Eu mesmo tomei a CoronaVac”, declarou enquanto aplicava a dose do ministro Wagner Rosário.

Luiz Eduardo Ramos, que estava recebendo sua segunda dose do imunizante, declarou durante a injeção que “essa vacina é graças ao presidente Bolsonaro, e ninguém mais não”. A declaração gerou revolta entre os profissionais de enfermagem que estavam trabalhando no local, até o momento em que uma gritou “Fora, Bolsonaro”.

Previsão de novas doses

Após a aplicação, Marcelo Queiroga informou sobre a previsão de chegada de novas doses de vacina contra a covid-19 no Brasil. “Amanhã devemos receber um milhão de doses do Covax Facility, e nas próximas semanas receberemos mais três milhões. Essas doses já deveriam ser entregues antes, mas houve atraso na entrega das vacinas da Covax Facility”, prometeu.

O ministro acrescenta que pretende concluir ainda em 2021 a imunização da população brasileira maior de 18 anos. “Vacinar todos acima de 18 anos com a primeira dose até setembro. E até o final do ano, todos eles já recebendo as duas doses. Em setembro, o objetivo é ter ao menos 50% de todos aqueles acima dos 18 anos vacinados com as duas doses”, explicou sobre seus planos.

Queiroga destaca que já é possível visualizar parte do impacto realizado pelas vacinas no Brasil. “Os resultados vocês já vêem: redução no número de casos, menor pressão sobre o sistema hospitalar, e a redução dos óbitos. Há uma semana que todos os dias cai a média móvel de óbitos”, relata. Ainda assim, não é o momento de abaixar a guarda para a doença. “Estamos abaixo dos 1300 [mortos por dia], o que ainda é alto, ainda tem que abaixar mais”, alerta.

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