Oito ativistas do grupo ambientalista internacional Greenpeace, medicine que haviam sido retidos ilegalmente por cerca de 300 pessoas no Pará, foram libertados hoje após uma tentativa fracassada de protesto contra a destruição da Amazônia, informou a própria organização.
O grupo foi cercado e ameaçado por madeireiros e moradores de Castelo dos Sonhos, no oeste do Pará. A localidade concentra sérios conflitos pela propriedade da terra e sofre com uma acelerada destruição da vegetação nativa.
Segundo um comunicado de imprensa do Greenpeace, os seus ativistas pretendiam extrair um tronco de castanheira de 13 metros. Era um resto de uma árvore cortada e queimada por madeireiros.
O tronco seria levado de caminhão até o sudeste, para ser exibido como um testemunho da destruição da floresta amazônica por parte de empresas madeireiras.
“Os ativistas saíram com escolta militar somente até os limites da cidade”, disse o Greenpeace. O tronco ficou em Castelo dos Sonhos e, segundo a Prefeitura, servirá de monumento, numa praça que está sendo construída.
“Para o Greenpeace, esse tronco é um monumento à ausência do Governo na Amazônia brasileira”, afirmou o ativista André Muggiati.