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Brasil

Jovem é morto a tiros e carbonizado no Rio após ser retirado de carro de aplicativo

O jovem foi assassinado poucos dias após registrar uma ocorrência na qual declarava não ter envolvimento com outro homicídio ocorrido em 27 de outubro, na mesma região

Redação Jornal de Brasília

21/11/2024 17h12

rio homem

Foto: Reprodução/ TV GLOBO

BRUNA FANTTI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS0

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o homicídio de Yago Gabriel Lemos da Silva, 22, morto a tiros e teve seu corpo queimado após ser retirado de um carro de aplicativo no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste, na segunda (18). No veículo estava sua mulher e um dos filhos, de dois anos, que não foram baleados.

Assim que Yago foi retirado do carro, ele foi atingido por tiros. O momento do crime foi gravado por uma câmera do veículo de transporte, e a polícia analisa as imagens. Após ser baleado, ele foi levado para outro local pelos criminosos e teve o corpo carbonizado.

O jovem foi assassinado poucos dias após registrar uma ocorrência na qual declarava não ter envolvimento com outro homicídio ocorrido em 27 de outubro, na mesma região.

De acordo com a polícia, Yago fez o registro após ter sido apontado em uma rede social como um dos autores.

A postagem fazia referência a outra vítima, o jovem João Pedro Gomes da Silva, assassinado a tiros enquanto estava sentado em um bar na avenida Gilka Machado. Dois homens em uma motocicleta se aproximaram e efetuaram vários disparos, levando João Pedro a óbito no local.

Após o crime, uma publicação no Twitter, fez acusações relacionadas ao caso. O texto indicava que os supostos assassinos estariam escondidos em comunidades da região e insinuava que eles poderiam estar planejando novas ações criminosas.

Yago, cuja identidade foi exposta na publicação, procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência. Ele afirmou que não teve envolvimento com o crime ou com os fatos descritos na publicação.

Ele ainda acrescentou, na ocasião, que fez o registro como medida preventiva e que não queria representar criminalmente contra o autor da postagem.

A polícia afirmou que apura os homicídios e ainda não tem uma linha de investigação única.

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