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Brasil

Itaipu anuncia R$ 1,3 bilhão em investimento para Belém sediar a COP30

Segundo o Executivo federal, este será o maior aporte financeiro da empresa fora de sua área de abrangência

Redação Jornal de Brasília

06/05/2024 11h37

Vista de comportas de Itaipu – 14.01.23 – Rubens Fraulini/Itaipu Binacional/Divulgação

MATHEUS TEIXEIRA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O governo federal anunciou que a Itaipu Binacional investirá R$ 1,3 bilhão em Belém do Pará, que será sede da COP30, conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas) em 2025.

Segundo o Executivo federal, este será o maior aporte financeiro da empresa fora de sua área de abrangência, que envolve 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul.

O financiamento será oficializado nesta segunda-feira (6) em evento com o presidente Lula (PT), o diretor-geral da Itaipu no Brasil, Enio Verri, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL).

O objetivo é investir a verba em obras de infraestrutura, como a execução de 50 km de rede coletora de esgoto, 4.800 ligações de esgoto, pavimentação de vias de acesso à COP30, entre outros.

O anúncio ocorre em meio à avaliação do governo Lula de retirar de Belém parte da COP30 e transferir uma série de reuniões e eventos da conferência para outra cidade do Brasil.

Há uma leitura de parte de auxiliares do governo de que a capacidade hoteleira e a infraestrutura necessárias na capital do Pará dificilmente ficarão prontas até novembro do próximo ano para receber um evento da magnitude da COP.

São esperados milhares de delegados e outros participantes dos 195 países signatários.

Diante disso, a possibilidade em discussão por auxiliares de Lula é concentrar em Belém só uma parte da COP30, principalmente as agendas dos chefes de Estado e das principais autoridades. Os demais eventos seriam levados para outra cidade.

Segundo pessoas com conhecimento do tema disseram à reportagem, estão em discussão como sedes paralelas Rio de Janeiro e São Paulo, metrópoles com infraestrutura mais consolidada e com histórico de sediar grandes eventos.

Oficialmente, o governo nega essa possibilidade.

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