Hoje pela manhã, a Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar e do Ministério Público do Estado de São Paulo, deflagrou a Operação Irrestrita, contra integrantes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeitos de planejar sequestros e ataques contra autoridades, além de compra e venda de armas de fogo ilegais.
A ação é um desdobramento da Operação Sequaz, deflagrada em março deste ano, quando autoridades descobriram o plano do PCC para sequestrar e matar servidores públicos e autoridadesm, dentre eles, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, os presidentes da Câmara e do Senado, além do senador Sergio Moro. A polícia ainda não confirmou quais autoridades eram alvos neste novo plano de ataque.
Cerca de 150 policiais foram às ruas de São Paulo para cumprir 16 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva. Um criminoso foi preso em flagrante com armas de uso restrito. Ao total, os agentes apreenderam duas pistolas 9mm, um colete balístico e quatro veículos de luxo.
O PCC é uma facção comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, que está preso há mais de 20 anos, condenado a um total de 330 anos, 6 meses e 24 dias de prisão.