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Brasil

Influenza A e vírus sincicial permanecem em alta apesar de queda nos casos

Conforme o instituto, no entanto, há perspectiva de queda nos casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) tanto em curto quanto a longo prazo

Redação Jornal de Brasília

23/05/2024 18h26

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Internações por quadros de Srag (síndrome respiratória aguda grave) provocados por influenza A e VSR (vírus sincicial), seguem em alta na maior parte do país, segundo boletim InfoGrip, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (23).

De acordo com o instituto, no entanto, há perspectiva de queda nos casos de Srag tanto em curto quanto a longo prazo, considerando as últimas três a seis semanas.

A incidência e mortalidade por VSR ainda mantém valores elevados em crianças mais novas, mas rinovírus, influenza A e Covid-19 também seguem em alerta para esse grupo.

Para os mais velhos, os casos de Covid-19 e influenza A aparecem com maior frequência, mas nas últimas oito semanas a mortalidade por Srag foi semelhante entre as duas faixas etárias.

O levantamento é referente a semana epidemiológica 20, de 12 a 18 de maio com base nos dados inseridos no Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe).

Durante este período, a Fiocruz constatou uma maior prevalência, respectivamente, de vírus sincicial respiratório (56,2%), influenza A (27,3%), Covid-19 (4,6%) e influenza B (0,3%), entre as principais causas de Srag.

Já para os óbitos pela síndrome, as principais causas foram influenza A (48%), Covid-19 (30,2%), vírus sincicial respiratório (16,6%) e influenza B (0,3%).

Devido às inundações do Rio Grande do Sul, a Fiocruz alerta que os dados mais recentes devem ser analisados com cautela por conta dos eventuais impactos na capacidade de atendimento e registro dos casos de Srag no estado gaúcho.

Algumas regiões, contudo, começam a apresentar desaceleração nos casos de síndrome respiratória aguda grave, como é o caso de estados no centro-oeste, nordeste e sudeste.

Ao todo, Acre, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe apresentam crescimento de Srag em longo prazo.

Até o momento, foram 28.026 casos de Srag positivados durante todo o ano no país e 2.265 óbitos confirmados por algum dos vírus que provocam síndrome respiratória aguda grave, sendo Covid-19 responsável por 69,1% das mortes.

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