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Brasil

Garcia diz não haver motivo para pânico após 1º caso de varíola dos macacos

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada

FolhaPress

10/06/2022 17h09

Foto: AFP

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB-SP), disse nesta sexta (10) não haver motivo para pânico após a confirmação do primeiro caso da varíola dos macacos no Brasil. O caso foi registrado em São Paulo. Garcia também afirmou ter comunicado o Ministério da Saúde para acionar os protocolos nas fronteiras do país.

“Não há motivos para ter pânico. Ontem nós identificamos, com a contraprova do Adolfo Lutz, o primeiro caso dessa varíola no Brasil. É de um homem de 41 anos que veio da Europa, visitou países como Espanha e Portugal, portanto trouxe pra cá esse vírus. Existe todo um protocolo para a proteção desse indivíduo infectado” afirmou o governador em coletiva à imprensa em Barretos.

“Nós temos outro caso suspeito, que é de uma mulher de 26 anos. O fato é que não existe motivo para pânico no estado de São Paulo. Já comuniquei ao Ministério da Saúde para ligar os protocolos nas fronteiras, para que tenhamos atenção com a varíola dos macacos”, acrescentou.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou ontem o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil, após o resultado do exame de contraprova, realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, dar positivo.

O caso identificado é de um homem de 41 anos, residente da cidade de São Paulo, com histórico de viagem para Portugal e Espanha, e que está internado no Instituto Emílio Ribas.

Em nota, a pasta afirmou que todos os contatos do paciente têm sido monitorados pelas equipes de vigilância.

O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual e a prefeitura de São Paulo informaram que também investigam desde a semana passada o possível caso de infecção da doença por uma mulher de 26 anos, também moradora da capital.

COMO OCORRE A INFECÇÃO

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximas e por tempo prolongado.

“A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões”, informou o governo de São Paulo em nota.

PREVENÇÃO

  • Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;
  • Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente;
  • Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

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