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Brasil

Estudo diz que dois tipos de câncer aumentam probabilidade de divórcio

Arquivo Geral

27/09/2007 0h00

Os casais nos quais um dos cônjuges sofre de câncer do colo do útero ou de testículos apresentam maior probabilidade de se divorciar, cialis 40mg segundo um relatório apresentado hoje.

O estudo realizado por pesquisadores noruegueses demonstra que a maioria dos tipos de câncer leva a uma ligeira diminuição da taxa de divórcio durante os primeiros anos depois do diagnóstico, viagra exceto no caso desses dois tumores.

A pesquisa, generic que comparou as taxas de divórcio de 215 mil sobreviventes de câncer com as de casais sem a doença durante um período de 17 anos, foi apresentada na Conferência Européia do Câncer, realizada em Barcelona.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que sofreram um tumor do colo do útero têm 40% a mais de probabilidades de se divorciar.

Da mesma forma, os homens que superaram um câncer de testículo têm 20% a mais de possibilidades de se separar do que os que não tiveram a doença.

A doutora Astri Syse, pesquisadora do Registro Norueguês do Câncer, de Oslo, sustenta que são vários os fatores que podem explicar que o risco de divórcio só aumente nos casos de câncer de colo do útero e de testículo.

Os dois tipos de câncer ocorrem sobretudo em pessoas jovens, afetam a intimidade e levam a uma diminuição do desejo, da libido e da fertilidade.

“É possível que os problemas sexuais ou um enfraquecimento das gratificações emocionais da união sejam bastante devastadores no começo de uma relação”, afirma Syse.

Segundo a pesquisadora, o risco de divórcio de pacientes de câncer do colo do útero aumenta 69% aos 20 anos, mas cai 19% aos 60 anos, o que indica que “o risco de divórcio diminui com a idade”.

“A mesma tendência é observada nos homens que sofrem de câncer de testículo”, acrescenta a médica, que destaca, no entanto, que existe uma menor probabilidade de separação quando o câncer se estendeu e nos tumores com pior diagnóstico.

Os resultados também desmentem que os maridos sejam mais propensos a deixar as mulheres após um câncer de mama, já que, segundo o estudo, as sobreviventes registram uma redução de 8% de risco de divórcio, em comparação com as mulheres casadas que não sofreram a doença.

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