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Brasil

Equipes de resgate buscam dois bombeiros desaparecidos após incêndio no Rio Grande do Sul

O fogo iniciou por volta das 21h30 da quarta(15) e os dois oficiais estavam nas primeiras equipes que chegaram ao local

Redação Jornal de Brasília

16/07/2021 6h20

Divulgação SSP

Mesmo após um dia inteiro de buscas, os bombeiros não localizaram o 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º Sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós. Os dois desapareceram durante o incêndio no prédio da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul. O fogo iniciou por volta das 21h30 da quarta-feira, 15, e os dois oficiais estavam nas primeiras equipes que chegaram ao local para combater o incêndio. Munhós estava de folga, mas se apresentou de forma voluntária para auxiliar os colegas.

A operação que busca os dois bombeiros é comandada pelo Tenente-Coronel Eduardo Estevam Rodrigues. Ele conversou com a imprensa no fim da tarde desta quinta-feira, 16, e explicou que as equipes já conseguiram entrar no prédio para tentar encontrar os dois servidores. “Nós precisamos fazer o resfriamento para garantir a segurança das equipes e, concomitante a isso, as equipes de busca adentraram ao local”, explicou. As equipes são compostas por bombeiros e cães farejadores.

“Trabalharemos a noite toda para encontrar os militares desaparecidos e também para debelar qualquer risco”, afirmou Estevam. Um dos desafios dos bombeiros é manter o prédio resfriado, mesmo com os focos de incêndio já controlados. As equipes de busca foram trocadas no final da tarde. Outra dificuldade é quanto à integridade do edifício, já que as chamas danificaram a estrutura central do prédio.

No local do incêndio, funcionava o Departamento de Comando e Controle Integrado da SSP, que recebia as ligações de emergência do 910 (Brigada Militar), 193 (Corpo de Bombeiros) e 197 (Polícia Civil). Os serviços foram reestabelecidos ainda na manhã desta quinta.

O Plano de Prevenção de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) do prédio foi aprovado no dia 6 de junho de 2018. Porém, as alterações só começaram neste ano, pois estava sendo feito o processo de licitação. De acordo com o governo do Estado, foram investidos R$ 1,42 milhão para a implementação do plano, o que seria feito em seis etapas, uma por mês.

A empresa vencedora da licitação, a Dunamis Construções e Equipamentos, já havia concluído duas etapas. Estas consistiam em “substituição e colocação de todos os extintores. Todas as sinalizações e iluminação de emergência, instalação dos sensores de fumaça e foram trocadas todas as mangueiras dos hidrantes”, conforme a assessoria de imprensa do governo. Ainda segundo o governo, a empresa já fazia a terceira etapa do PPCI, que era a substituição dos motores de pressurização, sistema de exaustão de fumaça das escadas de incêndio e casa de máquinas para os motores.

Estadão Conteúdo

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