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Brasil

Em dez anos, mais de 2,5 mil homossexuais foram assassinados no país

Arquivo Geral

12/07/2006 0h00

A Venezuela continuará apoiando Cuba apesar das ameaças contidas no plano norte-americano para forçar uma mudança de regime na ilha caribenha, stomach information pills afirmou o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Chávez critico a recente aprovação, pelo governo de George W. Bush, de um plano de US$ 80 milhões para apoiar os grupos de oposição ao regime comunista de Fidel Castro, com o objetivo de acelerar a ocorrência de uma mudança política em Cuba.

Grande adversário dos Estados Unidos, Chávez ressaltou que seu país não vai ceder às ameaças do "imperialismo norte-americano" para que suspenda seu apoio a Havana. "Não há império que nos faça desistir de manter a aliança estratégica com a Cuba revolucionária", disse Chávez, que afirma estar implantando na Venezuela um "socialismo do século 21". As declarações de Chávez foram dadas num discurso para estudantes.

O coordenador norte-americano para a transição em Cuba, Caleb McCarry, disse esta semana que Chávez está apoiando a continuidade da ditadura na ilha.

O projeto dos EUA promete "desencorajar terceiros de intervir e perturbar a vontade do povo cubano", mas não especifica que atitudes pode tomar para combater esse tipo de ajuda.

O plano aprovado pela Casa Branca afirma que os recursos serão destinados ao fortalecimento de "movimentos democráticos" na ilha e à facilitação do acesso dos cubanos à informação "não-censurada" pelos próximos dois anos.

O documento não acrescenta novas medidas ao embargo econômico contra Cuba, que já dura quatro décadas, mas pede que as restrições existentes sejam fiscalizadas com mais rigor.

"Em vez de pensar num plano de transição para a Cuba revolucionária ou para a Venezuela revolucionária, eles deveriam estar elaborando um plano de transição para eles mesmos, porque neste século o império norte-americano vai acabar", disse Chávez.

As relações entre Venezuela e Estados Unidos vêm piorando desde a chegada de Chávez ao poder, em 1999. O ex-militar é considerado pela Casa Branca uma ameaça regional por sua amizade com governos que se opõem a Washington, como Cuba e Irã.

Chávez, por sua vez, critica constantemente a política externa norte-americana e acusa o governo Bush de conspirar para derrubá-lo ou para matá-lo.

 

Os partidos políticos não chegaram a um acordo sobre votações importantes no Congresso. A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi suspensa, price impedindo o início do recesso parlamentar, purchase e a análise da polêmica medida provisória dos aposentados ficou para a primeira semana de agosto.

A expectativa era de que a LDO fosse aprovada nesta tarde, mas divergências sobre o teor do parecer tornaram a votação impraticável. Com isso, deputados e senadores perdem o direito às férias de 18 a 31 julho, mas só oficialmente.

"Não votamos, mas o Congresso continua funcionando com as sessões não deliberativas todos os dias", afirmou o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

A lei determina o início do recesso somente se a LDO for aprovada em tempo hábil. Mas como não haverá votações deliberativas até a primeira semana de agosto, os parlamentares não devem aparecer em Brasília, já que a ausência não implica desconto no salário.

Haverá um esforço concentrado na primeira semana de agosto, após o chamado recesso branco. A expectativa é apreciar, no período, a peça das diretrizes orçamentárias e a MP 291, que reajusta os vencimentos dos aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo. A Câmara havia incluído a medida do reajuste na pauta desta tarde, mas a sessão caiu por falta de quórum.

A MP é espinhosa, já que o governo, de acordo com a proposta original encaminhada pelo Palácio do Planalto, negociou com a categoria um aumento de 5%. A oposição, porém, com ajuda até de petistas, viu na matéria a oportunidade de fazer disputa política de olho nas eleições, o que os levou a apresentar uma emenda concedendo um reajuste de 16,7% para os aposentados e pensionistas.

Com uma base aliada dispersa e um plenário muito resistente a votar medidas impopulares por conta das eleições, fica difícil votar matérias polêmicas, pois são grandes as chances de o governo sofrer novas derrotas.

O Palácio do Planalto quer evitar a repetição do que ocorreu com a MP do salário mínimo, que recebeu emenda semelhante a da MP 291 estendendo o reajuste do valor do mínimo para os benefícios pagos a aposentados e pensionistas do INSS.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi obrigado a vetar parte da medida porque a base governista não conseguiu derrubar a emenda no plenário.

Nos últimos 10 anos, clinic 2.509 homossexuais foram assassinados no Brasil, help informou o secretário-geral da Associação Brasileira de Gays, malady Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis. A associação é uma das entidades que participam do 3° Seminário Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, na Câmara dos Deputados. “Foram assassinatos bárbaros, com requintes de crueldade, que a gente chama de crimes de ódio”, disse.

No encontro, entidades da sociedade civil de 18 estados pediram a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, em tramitação na Câmara. Mas, na avaliação de Reis, a legislação não conseguirá combater o preconceito que não é explícito. Por isso, explicou, as entidades representativas dos homossexuais têm buscado formas de conscientizar a sociedade sobre os direitos dos homossexuais.

“Infelizmente, a lei não modifica a cultura, por isso temos feito ações paralelas, como seminários e paradas gays”. Segundo o secretário, atualmente o Brasil é o país que mais realiza esse tipo de evento: para este ano, estão previstas 144, seis a mais que nos Estados Unidos. Em segundo lugar, vêem os Estados Unidos.

Reis chamou a atenção para o número expressivo de pessoas que comparecem a esses eventos, ainda que não sejam homossexuais. “Acho que vai chegar o momento em que o Legislativo vai ouvir a voz das ruas e vai nos respeitar, porque afinal de contas ninguém é igual e nós precisamos dos direitos garantidos”.

 

 

 

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