Pouco mais de 24 horas após receber passaporte diplomático, Edir Macedo e a esposa, Ester Bezerra, tiveram os documentos anulados pela Justiça Federal nesta terça-feira (16).
O juiz federal Vigdor Teitel, da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi quem deferiu o pedido de liminar. A liminar pedia a suspensão dos efeitos da portaria que deu o passaporte ao líder da Igreja Universal do Reino de Deus e à esposa.
A justificativa na decisão de Teitel é que as atividades de Edir Macedo fora do Brasil não são de interesse do país a ponto de justificar a “proteção adicional consubstanciada no passaporte diplomático”.
O advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle, da Justiça Federal, havia assinado mais cedo uma ação popular que pedia o cancelamento dos passaportes.
De novo, não
A decisão da Justiça Federal impede Edir de receber o passaporte pela terceira vez. Ele já havia sido premiado de 2006 a 2011 e de 2014 a 2017, nos governos Lula e Dilma, respectivamente.