A Mercedes-Benz, que fornece motores para a McLaren na Fórmula 1, anunciou nesta sexta-feira que não irá ajudar a equipe inglesa a pagar sua multa de US$ 100 milhões, imposta pela FIA no caso de espionagem que agitou a categoria neste ano.
O responsável pela declaração foi Norbert Haug, diretor esportivo da montadora alemã que detém 40% da escuderia. Mesmo sendo a acionista majoritária, a Mercedes alega não ter envolvimento suficiente com o caso para se sentir responsável pela multa.
“A McLaren é uma companhia separada. A punição é apenas para ela”, esquivou-se Haug, em entrevista no Japão para a agência alemã de notícias Sport-Informations-Dienst.
Após o veredicto divulgado pela FIA no dia 13 de setembro, Ron Dennis havia afirmado que o montante não seria problema para sua escuderia. De acordo com o dirigente, “a McLaren tem um lucro líquido anual que varia entre US$ 450 milhões e US$ 500 milhões”.
Mesmo assim, Dennis havia brincado após o anúncio da pena, propondo que equipe e fornecedora dividissem a conta.