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Brasil

Crise aérea só deve terminar em março de 2008, prevê Jobim

Arquivo Geral

24/10/2007 0h00

O ministro da Defesa, mind Nelson Jobim, disse hoje que a crise aérea só deverá estar totalmente resolvida em março do próximo ano, quando começarem a surtir efeito as medidas que o governo vem tomando para solucionar o problema.

“Eu quero deixar bem claro que a questão área ainda continua com problemas, não está resolvida. Nós estamos caminhando para a sua solução, mas ainda há uma série de obras para serem feitas”, afirmou o ministro.

“O problema aéreo é composto por três patamares: segurança, regularidade e pontualidade. Com a equação dos problemas de pistas, a questão da segurança está resolvida. Agora, a regularidade e a pontualidade dependem de uma série de medidas que nós estamos tomando, ao direcionar investimentos levando em conta a saturação de certos aeroportos, como o de Congonhas, em São Paulo. De qualquer forma, a data limite para resolvermos todos estes problemas será março do ano que vem”, concluiu.

O ministro acredita que o setor estará mais estruturado durante a passagem de 2007 para 2008, quando o fluxo de passageiros aumentará sensivelmente em razão das festas de fim de ano.

“Nós não vamos ter problemas de caos aéreo no final do ano, o que nós teremos é problema de conforto, mas não de segurança”, afirmou.

O ministro ressaltou o aumento considerável na demanda do setor aéreo brasileiro, causado pela redução no preço das passagens aéreas e pela melhoria das condições de vida da população. Entretanto, Jobim afirmou que não se pode culpar os passageiros.

“Não adianta tentar transferir a culpa para os passageiros e dizer que não é culpa da Anac, da Infraero ou das empresas. O problema é que o sistema todo não está funcionando”.

O ministro admitiu que o governo pensa na possibilidade da concessão de alguns aeroportos à iniciativa privada, ou mesmo da privatização do transporte de carga aérea.

As declarações do ministro foram dadas durante vistoria das condições operacionais e de conforto do Terminal 1, do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, quando seria anunciado um pacote de medidas visando a desoneração das empresas do setor aéreo, que operam no terminal, como forma de atrair mais vôos para o estado. O anúncio foi adiado para a próxima semana porque a chuva impediu a chegada do governador Sérgio Cabral Filho.

Jobim adiantou que entre as medidas em estudo estão a possibilidade de redução da tarifa de controle aéreo, da taxa de estacionamento de aviões e da taxa de embarque no aeroporto do Rio, como forma de estimular a migração de vôos para o aeroporto internacional.

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