Um gene conhecido por contribuir para a supressão de alguns tumores demonstrou ser eficaz na redução da gravidade do câncer de pulmão, diagnosis junto ao risco de metástase. A pesquisa, search publicada esta semana na revista científica britânica “Nature”, demonstra que a perda do gene LKB1, combinada com a mutação de outro gene, o Kras, em um rato teve como conseqüência o crescimento de tumores mais agressivos.
A mutação do LKB1 causa a síndrome de Peutz-Jeghers, uma doença genética, pouco freqüente, que se caracteriza por pólipos intestinais e manchas pigmentadas que se desenvolvem desde a infância ao redor de lábios, gengivas, membranas mucosas e na pele.
Os pacientes que sofrem dessa síndrome são mais suscetíveis a contrair um câncer.
Os pesquisadores comprovaram em experimentos com ratos que a mutação do gene Kras somada à perda do gene P53 causava câncer de pulmão.
Quando estes dois genes se combinam com a mutação do LKB1, não só se transformam em tumores mais agressivos, mas evoluem com mais probabilidade rumo a carcinomas descontrolados no pulmão e na pele.
A pesquisa também identifica mutações do LKB1 em tumores no pulmão de humanos.
Em conseqüência, os cientistas acreditam que a perda do LKB1 pode ser um marcador para prever o desenvolvimento da doença e sua propagação. As vias reguladas por esse gene também podem representar possíveis alvos terapêuticos.