A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro decide nesta segunda-feira (26) se abre ou não o processo de cassação do vereador Dr. Jairinho. Jairo Junior é acusado de matar o enteado Henry Borel, de 4 anos, no último dia 8 de março.
Os sete membros do Conselho de Ética se reúnem para decidir se elaboram uma representação contra Jairinho ou não. Ao portal UOL, o presidente do Conselho, Alexandre Isquierdo, conta que a tendência é que todos os deputados votem pela representação.
Jairinho já perdeu a presidência da Comissão de Justiça da Casa e também foi expulso do Solidariedade, que o elegeu na última eleição. O vereador também não recebe salários desde que foi preso.
Monique muda versão
Além de ver a Câmara fechando o cerco, Jairinho também tem sofrido com a negativa da namorada, a professora Monique Medeiros, mãe de Henry. Inicialmente, Monique saiu em defesa de Jairo em depoimento, mas, agora, a mulher tem sinalizado contra o vereador.
Em carta obtida pelo Fantástico, da TV Globo, Monique alega que Jairinho estava no quarto com Henry quando ela chegou no dia da morte do garoto. Anteriormente, ela havia dito que o menino estava sozinho no cômodo.
Resumidamente, Monique alega agora que foi acordada por Jairinho na data da morte de Henry; que foi orientada a mentir sobre o óbito; que Jairinho é violento e possessivo; e que ela e a família foram ameaçadas pelo vereador.
“Nunca acobertei maldade ou crueldade em relação ao Henry. Nunca encostei um dedo nele, nunca bati no meu filho. Eu fui a melhor mãe que ele poderia ter tido”, diz Monique na carta.