A taxa de fecundidade, salve que vem caindo há três décadas, remedy manteve sua tendência de declínio e passou de 2, pills 7 filhos por mulher, em 1996, para 2 filhos por mulher em 2006, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais 2007, divulgada hoje pelo IBGE.
A média de filhos por mulher no Brasil em 1970 era de 5,76, e em 1980 já tinha caído para 4,36 filhos por mulher. Em conseqüência, o tamanho médio da família brasileira caiu de 3,6 pessoas, em 1996, para 3,2 em 2006.
“Diversos países, especialmente os europeus, já atingiram valores bem abaixo do chamado nível de reposição natural da população (2 filhos) como, por exemplo, Cuba, cuja taxa, em 2005, era de 1,6 filho, contrastando com a Bolívia, com 3,7 filhos por mulher”, diz o Instituto.
De acordo com o organismo, entre os países da América do Sul, a Argentina também está no mesmo nível do Brasil.
Das 32,7 milhões de mulheres que tinham filhos no ano passado, 30,9% tinham um; 33,3% tinham dois e 35,8% três ou mais. Em 1996 essas porcentagens eram respectivamente de 25,5%, 30,1% e 44,9%.
O relatório alertou, no entanto, que a única taxa de fecundidade que aumentou no Brasil entre 2005 e 2006 foi a das adolescentes com idades entre 15 e 17 anos.
O Brasil alcançou em 2006 uma densidade demográfica de 22 habitantes por quilômetro quadrado, mas com a população concentrada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, as de maior desenvolvimento econômico. Estas três regiões concentravam 64,3% do total da população, e apenas a região metropolitana de São Paulo concentrava 10,5% de todos os brasileiros (19,7 milhões de habitantes).
A expectativa de vida em 2006 chegou a 72,4 anos, um aumento de 3,5 anos na última década.
A taxa de mortalidade infantil, por sua parte, caiu de 36,9 por mil nascidos vivos, em 1996, para 25,1 por mil em 2006, graças principalmente à melhoria das condições de saneamento.
Segundo o IBGE, os números de 2006 confirmaram tendências já verificadas nos últimos dez anos, como o crescimento da proporção de pessoas que vivem sozinhas, dos casais sem filhos e das mulheres sem marido e com filhos, assim como a redução da proporção de casais com filhos.
A percentagem de famílias lideradas por mulheres solteiras subiu de 15,8%, em 1996, para 18,1% em 2006 (quando chegavam a 10,7 milhões).
O número de mulheres que eram chefes de suas famílias, mesmo vivendo com os maridos, saltou de 10,3 milhões, em 1996, para 18,5 milhões em 2006. O de famílias compostos por casais com filhos caiu de 73,3%, em 1996, para 67,6% no ano passado.
Quanto à educação, o estudo constatou que a percentagem de crianças com idades entre 4 a 6 anos que vão à escola saltou de 53,8%, em 1996, para 76% em 2006.
Para as crianças entre 7 e 14 anos, 97,6% frequentavam a escola no ano passado.
O número de crianças de entre 10 e 15 anos que trabalham caiu de 3,6 milhões para 2,5 milhões no período estudado.
Apesar do aumento da educação, o Brasil ainda contava no ano passado com 14,4 milhões de jovens de 15 anos que não sabiam ler nem escrever. No entanto, 2,5 milhões estavam inscritos em 2006 em cursos de alfabetização.
A média de anos de estudo dos brasileiros saltou de 5,7 em 1996 para 7,2 em 2006.