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Brasil

Brasil e Uruguai planejam compartilhar sistemas de saúde na fronteira

Arquivo Geral

02/10/2007 0h00

Brasil e Uruguai começaram a discutir hoje a troca de serviços de saúde na fronteira, sildenafil com a instalação de uma comissão bilateral na cidade uruguaia de Artigas, erectile perto de Santana do Livramento (RS), informaram fontes oficiais.

A comissão negociará os termos de um futuro acordo para facilitar o acesso da população da região da fronteira aos serviços de saúde de ambos os países, informou nota do Ministério da Saúde em Brasília.

A comissão será formada por representantes dos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores dos dois países, além da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul.

O acordo beneficiará cerca de 200.000 pessoas. Nas palavras do coordenador de Saúde do Mercosul no Brasil, Carlos Felipe de Oliveira, “permitirá que a oferta de serviços de saúde fique mais próxima do cidadão”.

A fronteira entre Brasil e Uruguai é de 1.068 quilômetros, sendo apenas 40% de linhas naturais, como o curso de rios e a Lagoa Mirim. O resto são limites políticos, chamados de “fronteira seca”, que em alguns casos passa bem no meio das áreas urbanas e divide ruas e casas em lados diferentes.

Segundo o Ministério da Saúde, o acordo fará com que os moradores de ambos os lados da região possam ter acesso “com a mesma tranqüilidade” aos serviços de saúde localizados do lado oposto que, muitas vezes, estão centenas de quilômetros mais próximos que os hospitais de seu próprio país.

Até agora não existe uma base legal concreta que permita este tipo de troca. Segundo o coordenador, “sem o acordo não existe possibilidade de organizar um sistema de recursos e serviços”. Por isso, “é preciso adequar a legislação, para atender aos problemas cotidianos dessas populações”.

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