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Brasil

Brasil é o segundo colocado em ranking de vítimas do vírus H1N1

Arquivo Geral

23/08/2009 0h00

 
Número de mortos pela doença já é maior no Brasil do que na Argentina
O Brasil ultrapassou a Argentina em número de mortes pela gripe suína, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde argentino e pelos governos de São Paulo, Paraná, Rio e Rio Grande do Sul. São 489 mortos no país, ante 439 no vizinho. Agora, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos (522).

Na semana passada, o Brasil passou o México, o primeiro a ter um surto da doença – o último balanço naquele país, divulgado na quinta-feira, aponta 170 mortes. Em São Paulo, o total de óbitos saltou de 134 – conforme balanço do dia 11 – para 179 na última sexta-feira. No Paraná, foram confirmadas mais 23 mortes, e o total subiu para 142.


Já o Rio Grande do Sul anunciou mais nove óbitos, chegando a 93. No Rio de Janeiro, até ontem, o número de óbitos de pacientes infectados pelo vírus Influenza (H1N1) havia subido para 47. A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil confirmou na noite de ontem mais quatro mortes, todas de pacientes adultos.


Duas das vítimas são mulheres, uma de 24 anos, residente na capital, que sofria de cirrose e morreu no último dia 14, e a outra de 26 anos, moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A paciente tinha imunodepressão e morreu no último dia 10. Os demais mortos são dois homens, um de 56 anos, morador de Niterói, e o outro de 57 anos, residente na cidade do Rio de Janeiro. O primeiro sofria de hipertensão e faleceu no dia 3 de agosto, e o segundo, que morreu no dia 7, tinha cardiopatia.


O governo fluminense iniciou ontem a distribuição de 1,3 milhão de folhetos explicativos sobre a influenza A (H1N1) em oito municípios das regiões Metropolitana e das Baixadas Litorâneas do Rio de Janeiro. Além de esclarecer a população, o panfleto também divulga a página na internet criada pelo governo – www.riocontragripea.rj.gov.br e o telefone do Disque-Gripe: 0800-28-10-100.


A gripe suína já matou 1.799 pessoas em todo o mundo, sobretudo no continente americano, desde o seu aparecimento em março, segundo os dados mais recentes da OMS (Organização Mundial de Saúde). No total, 170 países já confirmaram casos.
 

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