Muito se falou e nada foi feito. Após inúmeras críticas à atitude de Michael Schumacher nos treinos classificatórios para o GP de Mônaco, quando o alemão bloqueou Fernando Alonso ao “errar” na curva Rscasse, a maioria dos pilotos se reuniu após os treinos classificatórios de Silverstone para decidir se a atitude do heptacampeão foi ética e, consequentemente, se ele merece continuar como presidente da Associação dos Pilotos da Fórmula 1 (GPDA). E o ferrarista se salvou.
Após 30 minutos de conversa, chegou-se à decisão de que Michael segue no comando da entidade. “Foi uma boa reunião para esclarecer os comentários das últimas semanas. Cada um tem a sua opinião: as pessoas só precisavam se sentar para conversar e isso acabou sendo bastante produtivo”, comentou o escocês David Coulthard, um dos diretores da GPDA.
“Claro que houve um pouco de tensão no início do encontro, mas todos tiveram a oportunidade de dar seus respectivos pontos de vista. A GPDA continua muito unida e, como líder, Schumacher irá lutar por melhores condições de seguranças nas pistas”, continuou o piloto da Red Bull, que não quis dar maiores detalhes de como foi a reunião.
Dois dos maiores rivais de Michael Schumacher na pista, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen preferiram não ir ao encontro. Juan Pablo Montoya, Franck Montagny e Mark Webber também não compareceram. O australiano, porém, teve uma conversa de 20 minutos com o alemão na noite de ontem.