Contrariando a orientação do Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a recomendar a aplicação da dose de reforço igual a das duas primeiras. Inicialmente, a Saúde havia informado que todas as terceiras doses deveriam ser da Pfizer.
Além da nova orientação, a agência ainda anunciou a inclusão da dose de reforço na bula da Pfizer. A nova dose deve ser aplicada em pessoas com 18 anos ou mais, em um intervalo mínimo de seis meses entre as doses.
Além da Pfizer, atualmente a agência analisa pedidos semelhantes da AstraZeneca e da Janssen. No caso da Coronavac, a outra vacina utilizada no país, ainda não há pedido do laboratório para avaliação.
Novas doses
Também nesta quarta, o Ministério da Economia anunciou a liberação de mais R$ 1,4 bilhões para a compra de novas doses de vacinas. Com o valor, a Saúde poderá adquirir mais 100 milhões de vacinas.
O valor autorizado pela Economia refere-se a um crédito suplementar à Lei Orçamentária deste ano. Desde o início da pandemia, foram diversos pedidos de créditos adicionais para a compra dos imunizantes foram atendidos, somando, no total, cerca de R$ 31 bilhões.
Vacinação
Atualmente, mais de 158 milhões de brasileiros (89,4%) iniciaram o ciclo de vacinação com a primeira dose e 133 milhões (75,4%) já completaram com a segunda dose ou com o imunizante de dose única.
Desde a chegada do vírus no país, em março do ano passado, 22 milhões de casos da doença foram notificados e 613.066 pessoas faleceram em decorrência de complicações do da doença. Todas as informações são do Ministério da Saúde.