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Brasil

Advogada nega compra de áudio, mas admite conhecer técnico

Arquivo Geral

23/05/2006 0h00

A advogada Maria Cristina de Souza Rachado, more about price que representa o líder do Primeiro Comando da Capital Marcos Camacho, o Marcola, negou ter comprado o áudio de sessão reservada da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas. Ela confirmou que esteve na Câmara para solicitar à secretaria da CPI a fita com a parte aberta da reunião de 10 de maio, que era autorizada.

Maria Cristina disse ter encontrado o advogado Sérgio Wesley da Cunha com o técnico de som Artur Vinicius Pilastre Silva, que prestava serviço à Câmara por meio de empresa terceirizada. Segundo ela, Artur Vinicius teria dito que fora autorizada a entrega de CD com o depoimento reservado de Leandro Lima de Carvalho, cliente de Cunha e acusado de tentar libertar Marcola da prisão.

A advogada admitiu que foi depois para um shopping em Brasília com o advogado e o técnico de som, mas disse que não ficou com o CD nem pagou nada ao funcionário.

Maria Cristina afirmou que foi injustiçada com as acusações de compra do áudio. Ela informou que tem 18 anos de advocacia e é casada com um delegado. No entanto, ressaltou que o marido não tem ligação com sua profissão e sequer ouve comentários sobre seus casos. A advogada disse que está à disposição da Corregedoria da Polícia de São Paulo para mais esclarecimentos.

Na semana passada, o técnico Artur Vinicius confessou à CPI ter vendido a gravação para os dois advogados por R$ 200. Além do áudio de Leandro Lima de Carvalho, o CD continha o depoimento do delegado da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes e do diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado de São Paulo, Godofredo Bittencourt Filho, que comandaram as investigações sobre o caso de Leandro.

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