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Brasil

Acusados de fraudar INSS em estados do Nordeste começam a ser interrogados

Arquivo Geral

01/11/2007 0h00

Estarão sendo interrogadas, ambulance por vários delegados da Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco, healing 30 pessoas entre empresários, políticos, assistentes sociais, servidores da previdência e funcionários de financeiras. O grupo, acusado de integrar quatro quadrilhas especializadas em fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi preso durante a Operação Pucumã, deflagrada ontem pela PF nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia. As diligências continuam.

Somente em Pernambuco, o número de envolvidos no esquema é de 30, sendo 20 mulheres, principalmente de cidades do Agreste como Garanhuns, Águas Belas e Itaíba. Entre os detidos está o ex-vice prefeito de Águas Belas, José Carlos Bezerra, além da mulher e do filho dele.

Os procuradores da República Sérgio Rodrigo Pimentel, Rafael Ribeiro e Andréa Soares vão acompanhar os interrogatórios, analisar provas obtidas e decidir se apresentam ou não denúncia contra os suspeitos.

Nas investigações preliminares ficou claro que os prejuízos aos cofres públicos chegam a R$ 2,5 milhões, mas segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, como as quadrilhas atuavam há 15 anos, essa cifra pode superar R$ 10 milhões.

Foram apreendidas carteiras de trabalho, CPFs e certidões de nascimento. Os documentos falsos eram utilizados para obtenção indevida de benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões. Além disso, as quadrilhas obtinham empréstimos consignados em empresas financeiras com a colaboração de servidores do INSS, que inseriam dados falsos dos segurados no sistema de informações, em troca de pagamento pela participação na fraude.

O superintendente da PF no estado, Jorge Pontes, acredita que os acusados são culpados pelos delitos. “Já há contra essas pessoas provas suficientes relativas à conduta criminosa e à materialidade dos crimes”, assegurou.

Os crimes investigados são formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, estelionato, falsidade ideológica e furto. Os detidos serão encaminhados a unidades carcerárias do sistema prisional.

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