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Bolsonaro: ‘Gostaria que o União Brasil estivesse comigo’

Bolsonaro fez um aceno político nesta terça-feira, 31, ao União Brasil, legenda que é dona do maior fundo eleitoral e partidário do País

Redação Jornal de Brasília

31/05/2022 16h07

Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um aceno político nesta terça-feira, 31, ao União Brasil, legenda que é dona do maior fundo eleitoral e partidário do País: R$ 1 bilhão.

“A decisão é interna do partido, mas gostaria que ele viesse conosco”, disse.

O União Brasil lança hoje o deputado federal Luciano Bivar (PE) como pré-candidato à Presidência, mas já liberou filiados a apoiar Bolsonaro.

Atualmente no comando do União Brasil, Bivar foi presidente do PSL, partido pelo qual Bolsonaro foi eleito nas eleições de 2018 e depois se desfiliou por divergências internas.

O PSL se uniu ao DEM na formação do União Brasil.

De acordo com Bolsonaro, Luciano Bivar tinha “um sonho” de ser candidato a vice quando estavam no mesmo partido.

“Agora (o sonho) de ser a voz (da legenda) e ser candidato a presidente”, afirmou o pré-candidato à reeleição em entrevista ao apresentador Ratinho, na Massa FM.

Como mostrou o Estadão, integrantes do União Brasil dizem que receberam aval do partido para apoiar Bolsonaro logo no primeiro turno.

Afirmam, ainda, que a ofensiva para ter Bivar como candidato reflete uma estratégia que tem como objetivo rachar a terceira via e auxiliar na tentativa de reeleição de Bolsonaro.

Na entrevista, o presidente disse que a terceira via “dificilmente” vai se viabilizar e minimizou o desembarque do ex-governador João Doria (PSDB), seu ex-aliado e atual desafeto, da corrida pelo Palácio do Planalto.

“Não fazia diferença. Ele estava na casa de 1%. O eleitor que decide. Está polarizado, dificilmente teremos uma terceira via no Brasil. O eleitor do Doria que decide entre eu e o Lula”, afirmou.

Embora tenha citado porcentual de Doria, o chefe do Executivo ainda repetiu que não acredita em pesquisas de intenção de voto.

“Existe algum interesse nisso tudo. A gente luta dentro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que as eleições sejam realizadas sem qualquer sombra de irregularidades.”.

“Entendo que o TSE deveria não brigar comigo, mas fazer audiência pública com técnicos das Forças Armadas para dizer quem tem razão”, acrescentou Bolsonaro, sobre os questionamentos dos militares a respeito da urnas eletrônicas.

O TSE reafirmou a segurança do sistema brasileiro e já classificou os questionamentos dos militares como “opinião”.

De acordo com Bolsonaro, sua segurança pessoal teme uma nova facada ao longo da eleição.

“Tentamos desvendar o atentado em 2018, mas há uma rede de proteção em cima do Adélio Bispo”, afirmou, sem apresentar provas.

Estadão Conteúdo

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