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Vídeo: médica dança forró com paciente recuperado da Covid

A médica postou o vídeo em uma rede social e as imagens fizeram sucesso. Confira o que Isadora escreveu em homenagem ao seu paciente

Redação Jornal de Brasília

31/05/2021 10h23

Foto: reprodução/Redes sociais

Após 100 dias internado com Covid-19, o marceneiro Elismário Amorim, de 54 anos, comemorou sua recuperação da doença dançando forró com a médica Isadora Mota, responsável pelos seus cuidados. O caso aconteceu em Goiânia (GO) e as informações são do G1.

“O afeto faz parte da cura, faz parte da relação humana e também dessa relação entre profissional de saúde e paciente. O momento da dança com o Elismário foi algo extremamente gratificante e motiva a gente a continuar cuidando dos pacientes com muito zelo e amor”, disse a médica.

Elismário eu entrada no hospital no dia 24 de fevereiro e chegou a ter 99% dos pulmões comprometidos. Ao todo, foram 89 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco dias na enfermaria do Hospital Ortopédico de Goiânia.

“Eu passei por um dos momentos mais difíceis da minha vida, onde 99% do meu pulmão foi comprometido. Quero agradecer à doutora Isadora, minha família e a todos que se empenharam no hospital para me ajudar com muito carinho e dedicação”, disse Elismário.

A médica postou o vídeo em uma rede social e as imagens fizeram sucesso. Confira o que Isadora escreveu em homenagem ao seu paciente.

“E em 24/02/2021 você chegava para caminhar um dos momentos mais difíceis da sua jornada. Dias de luta. Muita luta. Dias em que respirar não era mais tão simples assim e a gente percebe a nossa fragilidade nesse mundo.

Dias em que toda a energia era gasta em focar: inspira, expira. Inspira, expira. Inspi…E já não era mais possível respirar sem ajuda. O corpo chegou ao limite, mas a fé não. A fé jamais.

O oxigênio era baixo e a pressão arterial também abaixou e, às vezes, achamos que você ia…mas você não foi. E, então, seus olhos abriram. “Nós vamos te ajudar. Está tudo bem. Respira.”

E você respirou. E respirou. Inspirou, expirou. Inspirou, expirou. Vamos sair desse leito? Vamos sentar? Ficar de pé? Caminhar? Mas as pernas não obedeciam…

O cansaço era tremendo, mas ficar parado não era uma opção. Luta diária. E você sentou, ficou de pé e caminhou. Mas você não queria apenas caminhar. Queria dançar. Então, dançamos!

Meu querido, 94 dias se passaram até o dia de hoje. A sua luta foi imensa, mas vencemos, certo?! Você venceu a Covid-19. E nós, todos nós, profissionais da saúde que estivemos com você, nos sentimos vitoriosos. Ouvir os sinos badalando, as palmas e as vozes de alegria com a sua alta do hospital para sua casa, seu lar, no dia de hoje, foi uma benção! Nós te temos no coração e foi um privilégio poder cuidar de você.

Obrigada pela dança!”

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