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Suspeito de arrastar idosa durante roubo de carro havia deixado a cadeia pela porta da frente

Na última quinta-feira, 14, Alex Silva Junior, de 22, foi preso por estar envolvido num roubo que acabou com uma idosa arrastada por 400 m

Redação Jornal de Brasília

19/04/2022 8h07

Na noite da última quinta-feira, 14, Alex Sandro Francisco da Silva Junior, de 22 anos, foi preso por estar envolvido num roubo que acabou com uma idosa arrastada por mais de 400 metros, na Zona Norte do Rio.

Ele está sendo apontado nas investigações como o homem que pilotava a motocicleta que interceptou o carro que estava a aposentada Eci Coutinho Bella, de 72 anos, com parte da família.

Alex da Silva Junior é velho conhecido da polícia. Ele chegou a ser condenado, em junho de 2019, a uma pena de cinco anos de prisão pelos crimes de receptação e porte ilegal de arma, e saiu em maio desse ano. A condenação ocorreu após ele ter sido preso, em novembro de 2018, por se envolver em uma troca de tiros com a PM.

Na ocasião, ele dirigia um carro roubado, ocupado por mais três homens, quando o veículo passou sem parar por uma barreira policial. Houve perseguição e troca de tiros.

O bairro onde a prisão aconteceu é o mesmo onde o suspeito havia se envolvido em outro episódio de violência, em 2016. Em janeiro, quando tinha 16 anos, usaram uma motocicleta para interceptar o carro do médico Helder Dias. O profissional de saúde, havia acabado de sair de um plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), chegou a ser rendido pela dupla. Ao desembarcar do automóvel, ele foi atingido pelos tiros disparados por um dos adolescentes. Os jovens fugiram logo após o crime.

Já no fim de abril de 2020, quando estava na cadeia há mais de um ano e quatro meses, a Justiça julgou recurso impetrado pela defesa de Alex e o absolveu, por falta de provas, da acusação de porte ilegal de arma. Mantendo apenas a pena de dois anos por receptação, a ser cumprida em regime aberto.

No sábado, dia 9, Alex Sandro voltou a se envolver em mais um episódio de violência. De acordo com as investigações, ele e Júlio Cézar Ramos Bernardo teriam usado uma motocicleta para abordar o carro onde a idosa e sua família viajavam.

Eci não conseguiu sair do veículo, que foi roubado e passou a ser conduzido por Júlio. Presa pelo cinto de segurança, ela foi arrastada por cerca de 400 metros, percorrendo três quarteirões. A cena foi flagrada por câmeras de segurança.

Dias após o crime, que chocou o país, Júlio e Alex Sandro foram identificados por equipes da 39ªDP (Pavuna) e acabaram sendo presos em oportunidades distintas, na mesma semana em que o crime ocorreu.

No último sábado, a dupla foi submetida a uma audiência de custódia que converteu as prisões temporárias em preventivas e estão à disposição da Justiça.

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