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Protetora pede ajuda para não fechar abrigo; quase 300 animais podem acabar na rua

Há vários alugueis atrasados, e ela teme ter que fechar o abrigo ainda esse mês

Redação Jornal de Brasília

19/02/2020 7h53

A vendedora Mônica Aquino, 48, cuida de um abrigo com 293 cães em Goiânia-GO. As dívidas somam R$ 35 mil e, sem conseguir manter a estrutura do local, Mônica pensa em doar todos os animais e fechar o abrigo. Ela chegou a pedir ajuda nas redes sociais, mas obteve apenas duas doações.

O abrigo tem dois espaços alugados: um imóvel residencial e uma chácara. A vendedora iniciou a construção de novos canis, mas não conseguiu terminar por falta de condições financeiras. Há vários alugueis atrasados, e ela teme ter que fechar o abrigo ainda esse mês.

Atualmente, a única solução para a vendedora é terminar a construção dos canis e transferir os animais para a chácara. Para isso, Mônica precisa de doações de materiais, mão de obra e dinheiro.

“Precisamos de telhas, cimento, areia, brita, alambrado, ferragens e mão de obra ou dinheiro para a mão de obra. Estimamos cerca de R$ 40 mil para poder construir e abrigar os quase 300 animais”, disse Mônica, ao portal G1.

Foto: Mõnica Aquino/Arquivo Pessoal

Além do dinheiro para quitar alugueis atrasados, Mônica precisa de recursos para pagar os fornecedores de ração e medicamentes, além dos gastos com clínicas veterinárias.  A despesa mensal, de acordo com a protetora, gira em torno de R$ 25 mil, enquanto as doações recebidas não costumam superar R$ 6 mil por mês.

“A ajuda não chega à medida da necessidade. Estou com uma dívida de R$ 35 mil, fora o que devo no cheque especial. Já vendi meu carro. Cheguei a um ponto que eu não tenho mais o que vender, não tenho como pagar, porque a dívida está impagável, e eu não tenho mais como manter os animais”, relata Mônica ao G1.

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