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Porta dos Fundos: evangélicos pedem indenização de R$ 1 bilhão

O Porta dos Fundos e a Netflix são responsáveis pelo especial de Natal “Se beber, não ceie”, de dezembro de 2018

Redação Jornal de Brasília

11/02/2020 16h57

Foto: Reprodução

Nesta semana a Igreja Pentecostal Brasa Viva ajuizou ação onde pede condenação do grupo Porta dos Fundos e da Netflix ao pagamento de indenização de R$ 1 bilhão por danos morais. As duas empresas são responsáveis pelo especial de Natal “Se beber, não ceie”, de dezembro de 2018.

Segundo o jornal O Globo, a transmissão do especial foi proibida em alguns países, como Singapura. O desembargador Benedicto Abicair, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) suspendeu a exibição do Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo na Netflix.

Como resposta, a Netflix ajuizou reclamação e disse que “a decisão proferida pelo TJ-RJ) tem efeito equivalente ao da bomba utilizada no atentado terrorista à sede do Porta dos Fundos: silencia por meio do medo e da intimação”. 

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, concedeu liminar autorizando a exibição do Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo.

“Não se descuida da relevância do respeito à fé cristã (assim como de todas as demais crenças religiosas ou a ausência dela). Não é de se supor, contudo, que uma sátira humorística tenha o condão de abalar valores da fé cristã, cuja existência retrocede há mais de 2 mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros”, escreveu Toffoli na decisão.

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