Da redação
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Um policial acusado por diversas mulheres de cometer assédio, abuso sexual e até um estupro dentro de uma delegacia, continua na unidade, mas realizando serviços que não tenham contato com o público, segundo a Polícia Civil.
Os fatos estão sob investigação e os resultados poderão resultar no afastamento das funções do autor, inclusive a sua efetiva demissão. Ele já não tem mais acesso ao sistema policial, como por exemplo aos boletins de ocorrência, onde poderia encontrar celular e endereço das vítimas.
Segundo a Polícia Civil, já há indícios suficientes que comprovem parte do crime pelo qual o agente é acusado. O celular dele foi apreendido e segue sob o domínio da investigação.
Uma vendedora de 23 anos, uma das vítimas do policial, relatou o medo que sente pela situação. “Eu acho que um cara desse jamais deveria estar em uma posição de policial. Em uma delegacia onde vamos atrás de segurança, da preservação dos nossos direiros, e acontecer algo assim, é muito complicado”, disse.
O caso ocorreu em Guarujá-SP.