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Policial Civil mata mulher e comete suicídio logo em seguida

O policial esteve afastado para tratamento psicológico entre janeiro e julho de 2019 e estava em readaptação profissional

Redação Jornal de Brasília

03/01/2020 11h49

Na tarde dessa quinta-feira (2), o policial civil Adalberto Duarte da Silva, 43 anos, se matou após assassinar a esposa, Livia Cathiane Gauna Acosta Duarte da Silva, 30, com dois tiros. O crime aconteceu por volta de 15h, na casa do casal, no Mato Grosso do Sul. Ele trabalhava em uma delegacia do município. 

A Polícia Civil divulgou uma nota oficial sobre o caso, afirmando que ele esteve afastado para tratamento psicológico entre janeiro e julho de 2019 e estava em readaptação profissional. Atualmente, o policial desenvolvia atividades no âmbito administrativo da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Jardim e não usava arma da corporação. 

A informação é de que a mulher tenha passado a virada na casa de familiares e retornado para casa na tarde de quinta. Chegando no local, ela e o marido discutiram e ela foi assassinada. Ele acabou se matando logo em seguida. O caso foi registrado como suicídio, feminicídio e violência doméstica e familiar.

Confira a íntegra da nota da Polícia Civil:

É com pesar que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul comunica os falecimentos do investigador de Polícia Judiciária Adalberto Duarte da Silva e da esposa dele, Lívia Tatiana Gaúna Acosta, 30 anos, ocorridos na tarde desta quinta-feira (2), em Jardim, onde o servidor era lotado.

Conforme apurado pela Delegacia Regional de Jardim, os dois estavam em casa e lamentavelmente durante uma discussão o investigador efetuou dois disparos contra a esposa Lívia Acosta, que morreu na hora. Em seguida ele disparou contra a própria cabeça e foi a óbito.

Os delegados titulares da Delegacia Regional da Polícia Civil e 1ª DP de Jardim compareceram na residência do casal, onde se deram os fatos, realizaram os levantamentos necessários e acompanharam a perícia criminal. Um revolver calibre 357 foi apreendido.

A Polícia Civil esclarece que o investigador Adalberto ficou afastado de suas funções para tratamento psicológico entre os meses de janeiro e julho de 2019, e desde então vinha sendo acompanhado por profissionais da Coordenadoria de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil (Ceapoc).

Atualmente o servidor estava em readaptação profissional, desenvolvia suas atividades no âmbito administrativo da 1ª DP de Jardim e não utilizava arma da carga da Polícia Civil.

A Polícia Civil está de luto e lamenta por duas vidas perdidas de forma tão breve e trágica.

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