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Polícia Federal deflagra operação contra tráfico internacional de drogas

Nesta quarta, 13, a PF deflagrou a Operação Maritimum, para desarticular organização especializada no tráfico internacional de drogas

Redação Jornal de Brasília

13/07/2022 8h56

Foto: Reprodução

Na manhã desta quarta-feira, 13, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Maritimum, cujo objetivo é desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro que agia em portos do Brasil e do exterior.

Cerca de 350 policiais federais e 28 policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte cumprem 46 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal/RN nos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Pará.

Durante as investigações, iniciadas no final de 2021, foi identificado um grupo logístico responsável pelo transporte e armazenamento da droga oriunda da fronteira do Brasil com países produtores e, em seguida, realizada a “contaminação”, ou seja, introduziam entorpecentes nas cargas de frutas e outras mercadorias que teriam como destino os portos da Europa.

No decorrer do inquérito policial foram realizadas apreensões de drogas nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE) e Barcarena (PA), além da interceptação de cargas nos países europeus de destino (Bélgica, França e Países Baixos), totalizando cerca de oito toneladas de cocaína apreendidas ao longo da investigação.

A PF também identificou que três dos maiores traficantes em atividade no Brasil eram os destinatários dessa droga no exterior, um deles preso recentemente na Hungria.

Além dos integrantes do núcleo operacional da quadrilha, diversas pessoas físicas e empresas foram utilizadas para lavar o dinheiro do crime, ocultando e dissimulando a origem dos valores ilícitos com o intuito de criar uma rede estruturada de tráfico internacional de drogas por intermédio da exportação de mercadorias. Nesse ponto, foi deferido o bloqueio do valor de R$ 169,6 milhões nas contas bancárias dos investigados.

Os presos nesta operação estão sendo encaminhados para as sedes da PF no Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Pará, e devem responder na medida de suas participações pelos crimes de integrar organização criminosa, tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, dentre outros em apuração.

O nome da operação é uma alusão ao método utilizado pela organização criminosa para exportar cocaína aos portos europeus.

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