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Polícia confirma que Aline Dantas foi abusada sexualmente e tentou se defender 

Aline foi encontrada morta, com o corpo queimado três dias após ter desaparecido quando saiu para comprar fraldas 

Redação Jornal de Brasília

03/10/2019 10h37

Da redação
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Aline Dantas, de 19 anos, que foi achada morta em um matagal após desaparecer, foi vítima de estupro e tentou se defender do abuso, de acordo com os laudos. A vítima desapareceu quando saiu para comprar fraldas no início de setembro. Ela foi encontrada morta três dias depois, em um matagal, com o corpo queimado. 

Heronildo Martins de Vasconcelos , de 45 anos, foi preso em casa, em Alumínio-SP, cidade onde o crime ocorreu. Ele nega o crime. Segundo a polícia, ele tem passagem por tentativa de estupro. 

Laudos divulgados pela polícia nesta quarta-feira (3) apontam que Aline foi estuprada e tentou se defender da agressão sexual. 

O delegado responsável pelo caso afirmou que o crime não foi premeditado. Ainda de acordo com o delegado, Herildo já trabalhou como porteiro e tem um casal de filhos. 

O suspeito teria furtado um litro de álcool em gel de um velório no mesmo dia em que Aline desapareceu, o que teria sido usado para queimar o corpo da vítima, segundo a polícia. 

O caso 

Está preso o suspeito de estuprar e matar a jovem mãe Aline Dantas, de 19 anos, que desapareceu no dia 8 de setembro, após sair de casa para comprar fraldas para seu bebê, em Alumínio, cidade do interior de São Paulo.

O porteiro desempregado Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45, que mora na mesma cidade, foi preso em casa, nesta quarta-feira, 2, pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que investiga o crime. Vasconcelos nega as acusações, mas teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

Conforme a polícia, ele não conhecia a vítima ou sua família e a escolheu por acaso. Os exames indicaram que a Aline foi estuprada antes de ser morta. Ela resistiu ao ataque e lutou com o agressor, conforme indicaram marcas nos braços.

Exames de DNA mostraram que resíduos de esperma encontrados na vítima eram compatíveis com material colhido do suspeito. Também deu positivo o exame feito com pedaços de pele colhidos sob as unhas de Aline. Vasconcelos já tinha passagem na polícia por tentativa de estupro, em 2012.

Aline saiu para comprar fraldas para a filha de 1 ano e 9 meses e não voltou para casa, na região do bairro Pedágio. Imagens de câmeras mostram a jovem caminhando em direção a uma farmácia, no interior do estabelecimento e voltando para casa.

Uma das gravações mostra um homem seguindo a jovem quando ela decidiu cortar caminho por uma trilha, em um trecho de mata. Segundo a polícia, esse homem seria Vasconcelos.

Na manhã seguinte ao ataque, ele foi a um velório, furtou uma garrafa de álcool gel e voltou ao local do crime para incinerar o corpo, encontrado parcialmente queimado.

A família deu queixa do desaparecimento da jovem, e as buscas foram iniciadas no mesmo dia. Além da polícia, que usou cães farejadores, vizinhos e moradores se mobilizaram. O corpo foi encontrado três dias depois, em meio à mata.

A polícia ouviu 30 pessoas e analisou mais de 100 horas de imagens recolhidas em câmeras de vigilância e monitoramento. Também foram colhidas amostras para exames de DNA de quatro suspeitos, entre eles o homem preso.

Vasconcelos vai responder pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. Até a manhã desta quinta-feira, 3, o suspeito não tinha constituído advogado para sua defesa e, por isso, a reportagem não conseguiu contato. 

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