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PM acusa idoso de tentativa de estupro e é detida por desacato

De acordo com a Polícia Militar, a mulher estaria com sinais de embriaguez

Redação Jornal de Brasília

04/11/2020 11h01

Uma policial militar, de 26 anos, é investigada por desacato após se envolver em uma briga com um cozinheiro, de 74 anos. Ela acusa o idoso de tentativa de estupro. Na ocasião, a militar estaria de folga e, com a chegada da polícia, teria desacatado um policial de patente superior. De acordo com a Polícia Militar, a mulher estaria com sinais de embriaguez.

Ainda de acordo com a corporação, uma equipe foi acionada para atender a uma ocorrência de briga, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. No local, algumas testemunhas afirmaram que o idoso estava sendo agredido.

A equipe então se deparou com a policial militar agredindo o cozinheiro, enquanto um grupo de pessoas assistia a cena. Com isso, os policiais agiram para conter a mulher. Nesse momento, segundo a equipe, ela disse: “vocês não prestam para nada. Se os ‘paizano’ (sic) não tivessem aparecido, ele teria me matado, porque vocês não prestam para nada.”

A mulher alegou em seguida que o homem teria tentado estuprá-la quando ela passava pelo local. Após o relato, ela ainda tentou agredir o cozinheiro uma segunda vez.

Foi quando a equipe da PM percebeu que a mulher portava uma arma de fogo e, de imediato, o objeto foi apreendido. Posteriormente, o cozinheiro afirmou à equipe que trabalha em uma distribuidora de sorvetes, e que estava indo embora para casa quando a policial teria mandado que ele retirasse a máscara e encostasse no muro.

Ainda conforme o relato, o idoso não atendeu à determinação e foi agredido em seguida. Ele disse ainda que a militar efetuou dois disparos de arma de fogo contra ele, mas que não foi atingido. Ele negou que tentou agarrá-la.

Apesar da mulher negar ter efetuado os disparos, os policiais verificaram que no armamento da acusada havia uma cápsula deflagrada presa, além de outra no chão da avenida.

Em seguida, a policial e o cozinheiro foram conduzidos à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, e o caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande, na madrugada de terça-feira (3).

Foi requisitada perícia para o local, exame residuográfico para a policial militar e exames ao Instituto Médico Legal (IML) para as partes envolvidas.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como disparo de arma de fogo, ameaça, lesão corporal, desacato e estupro tentado. No entanto, no boletim de ocorrência, a Polícia Civil deixou em aberto quem é a vítima e quem é o autor do crime.

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