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PF investiga professora por trabalho escravo

Suspeita teria submetido idosa a condições análogas ao trabalho escravo; ela pode ter que pagar R$ 1,3 milhão em indenização

Redação Jornal de Brasília

22/02/2021 10h30

Foto: Divulgação/MPT-RJ

Uma professora é investigada por manter uma idosa, de 63 anos, em trabalho análogo à escravidão. A Polícia Federal investiga o caso a pedido do Ministério Público Federal (MPF). O Ministério Público do Trabalho (MPT) processou a docente na Justiça do Trabalho.

A professora, que atua na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode ter que pagar R$ 1,3 milhão em indenização por danos morais e coletivos, além de pensão e pagamento retroativo de salários.

De acordo com as investigações, a vítima foi resgatada pela força-tarefa do Governo Federal de combate ao trabalho escravo no bairro da Abolição, zona norte do Rio de Janeiro, no fim de janeiro.

Após ser questionada, a suspeita informou que recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial da idosa, de R$ 600. No entanto, os agentes confirmaram que outras quatro foram sacadas.

Algumas testemunhas que moram na região relataram que a idosa também sofria maus-tratos da empregadora.

A acusada pode responder por crimes de manter trabalhador em condição análoga à escravidão, de maus-tratos e de apropriação indébita.

O processo, que tem a docente como parte acusada, teve início no último dia 10 e tramita na 45ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. A idosa contou que ganhava R$ 5, R$ 6 ou R$ 7 por semana catando latinhas, mas o dinheiro ficava com os patrões.

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