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Pesquisadora afirma que amor da vida deve surgir entre os 27 e 35 anos

A Teoria da Parada Ótima, criada pela matemática Hannah Fry, é válida tanto para relacionamentos heteroafetivos quanto homoafetivos

Redação Jornal de Brasília

06/01/2020 20h27

Para quem ainda se pergunta em que momento irá se deparar com o grande amor de sua vida, a matemática Hannah Fry diz ter a resposta. Ao falar de sua teoria na palestra TEDTalk “A Matemática do Amor”, a pesquisadora britânica explicou que, para uma pessoa achar a sua cara metade, é preciso que ela rejeite o que seriam os primeiros 37% de relacionamentos de sua vida amorosa (sendo que 100% corresponderia a todas as relações que esta pessoa teria dos 15 aos 35 anos) para, então, escolher seu par ideal.

A Teoria da Parada Ótima, criada por Hannah, é válida tanto para relacionamentos heteroafetivos quanto homoafetivos.

Segundo a matemática, após rejeitar os 37% dos pares iniciais, você deveria escolher se casar com a próxima pessoa que lhe parecer melhor do que todas as anteriores, sem se preocupar com candidatos melhores que poderiam aparecer no futuro e dos quais você estaria abrindo mão, nem com aqueles do passado que talvez sejam mais interessantes do que o atual. Isto, de acordo com a matemática, deve acontecer entre 27 e 35 anos.

Ao falar de sua teoria, Hannah compara o comportamento humano nas relações com o de peixes quando buscam pares para se reproduzirem. De acordo com a matemática, há grupos de peixes que se valem de um comportamento similar ao de sua teoria e também rejeitam os 37% primeiros pares que avistam na temporada de reprodução.

Na visão de Hannah, os seres humanos agem de maneira análoga aos peixes – ainda que subconscientemente. “Eles escolhem o próximo peixe que aparecer depois dessa janela de reprodução. Aquele que seja, sei lá, maior e mais corpulento que todos os outros peixes que viram antes.”


Mesmo defendendo sua teoria na palestra, Hannah apresentou alguns riscos possíveis que a descoberta do amor da vida após os 37% de vivência amorosa.

Uma das questões levantadas pela própria pesquisadora é: e se o(a) parceiro(a) perfeito(a) aparecer antes de a pessoa viver os 37% de casos amorosos? “Se estiver acompanhando a teoria, receio que não vai aparecer ninguém que seja melhor do que os que você já viu. Você teria que seguir rejeitando todos e morrer sozinho”, prevê Hannah.

Ou então, o que fazer se a pessoa que aparecer após a fase de rejeição for chata e entediante? “Se você estiver acompanhando a teoria, receio que terá que se casar com ela e acabar com um relacionamento que está, francamente, abaixo do ideal”, lamenta Hannah.

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