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Pai, mãe e tio de bebê estuprada e morta são presos por possível envolvimento no crime

Willian Matos

15/09/2019 13h03

Atualizada 16/09/2019 19h27

Da redação
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Pai, mãe e tio de uma bebê de apenas oito meses foram presos suspeitos de serem autores e/ou de estarem envolvidos no possível crime de estupro e na morte da criança. A Polícia Civil fez o pedido da prisão temporária na Justiça porque os três se contradizem em depoimentos.

As contradições, segundo o delegado Pedro Palharini Bastos, são em relação a horários e dinâmica dos fatos. Ainda de acordo com Bastos, “há elemento que confirme o conhecimento deles da prática criminosa e o eventual apoio ao executor”.

O crime aconteceu na sexta-feira (13), em Rondônia. A criança chegou a ser levada ao hospital, mas já estava sem vida. O médico plantonista da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não soube precisar a causa da morte, mas afirmou que havia sinais de violação sexual no corpo da bebê.

Dinâmica do crime e depoimentos

A Polícia Civil colheu depoimentos da mãe, do pai e do tio da criança ainda na sexta (13). A mãe, de 21 anos, disse que acordou às 8h para amamentar a bebê e voltou a dormir. Afirmou também que o marido acordou, fez café e foi assistir TV. Horas depois, o tio chegou para almoçar e ficou conversando com o companheiro dela, pai da menina.

Momentos depois, a mãe da bebê notou que a filha mais velha dela, de dois anos, começou a chorar. Quando foi ver o que estava acontecendo, encontrou a bebê de oito meses sem sinais vitais e, em seguida, ela e o marido pediram ajuda a uma vizinha, levando a menina à UPA.

A polícia não detalhou os depoimentos dos outros dois envolvidos, mas o delegado afirma que as palavras são contraditórias. “Na medida em que se contradizem, isso demonstra uma possibilidade de que eles estejam tentando esconder eventual responsabilidade de um deles, ou dos próprios três. A prisão dos três revelou-se imprescindível às investigações do caso”, reiterou.

A mãe seguiu ao presídio feminino de Porto Velho-RO. Já o pai e o tio da bebê foram encaminhados ao Pandinha, também na capital. Como o caso se trata de crime hediondo, o prazo da prisão temporária é de 30 dias, podendo ser revogado por mais 30.

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