Da redação
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Uma operação realizada na Penitenciária Central do Estado (PCE) apreendeu no último mês 352 cadernos com informações sobre contabilidade do crime organizado, além de 50 armas artesanais, 171 celulares, 521 chips e 12 baterias de celular. A primeira fase da operação durou 30 dias.
De acordo com o inventor da operação, uma equipe treinada para intervenção ficou dentro da unidade prisional e nesse período as visitas ficaram suspensas.
Vários dos objetos apreendidos estavam escondidos nas paredes. “Teve cela em que a parede quase teve que ser destruída para tirar um celular, uma arma” informou o inventor.
30 advogados e 10 juízes foram nomeados para fazer a revisão dos processos dos mais de 2.400 presos na maior unidade prisional do estado, que tem capacidade para acomodar 900.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, a primeira fase da operação visava limpeza, organização e higienização e houve a melhoria do sistema interno. A próxima etapa busca adequações, como mudança do horário de visitas.
A operação aconteceu no Mato Grosso.