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Mulheres eram torturadas enquanto estavam detidas na Coréia do Norte

“Não dormi e trabalhei porque não queria ser espancada. Foi torturante a um nível que tentei cometer suicídio”, afirmou uma delas

Redação Jornal de Brasília

28/07/2020 18h31

Detidas em campos de prisioneiros, mulheres norte-coreanas sofreram tortura, estupro e outras formas de violência “múltipla e séria” por autoridades de segurança e policiais, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta terça-feira (28).

Citando mais de 100 mulheres detidas entre os anos 2009 e 2019 após não terem fugido do país, elas relataram aos investigadores da ONU em Seul, após sua libertação, que haviam sido privadas de comida, sono, luz do dia e ar fresco enquanto estavam nos centros de detenção e campos de prisioneiros.

“Não dormi e trabalhei porque não queria ser espancada. Foi torturante a um nível que tentei cometer suicídio”, afirmou uma delas. “Ele ameaçou que eu seria humilhada se o rejeitasse. Ele até me disse que poderia me ajudar a ser libertada mais cedo se eu fizesse o que ele queria”, disse outra. 

A coleta de informações na Coreia do Norte isolada é notoriamente difícil e o relatório reconheceu que a falta de acesso ao país limitava a capacidade da agência de verificar as contas dos entrevistados, segundo a Reuters.

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