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Mulher paga tatuagem com sexo e, após ver que estava sendo filmada, agride tatuador

Eles tinham o acordo de pagar as sessões com relações sexuais há três meses. Mulher teria visto imagens dela nua no computador do tatuador e ficado com medo do conteúdo ser vazado

Willian Matos

01/11/2019 9h08

Da redação
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Duas mulheres, de 18 e 30 anos, foram indiciadas suspeitas de agredir e roubar um tatuador. Uma delas já conhecia o rapaz e costumava pagar as sessões com relações sexuais.

Segundo a polícia, o tatuador disse, inicialmente, que não conhecia as mulheres. Depois, confessou que já teve contato com uma delas. Eles fizeram um acordo de que ele realizaria as tatuagens e ela o pagaria com sexo, ali mesmo no local de trabalho. As relações já aconteciam há três meses.

O que motivou a agressão da mulher, contudo, foi o fato de o notebook do tatuador estar com a câmera ligada da última vez em que ela foi ao estúdio. Ela ficou irritada com a invasão e começou a discutir com o homem. Em seguida, para garantir que não havia filmagens anteriores, ela levou o computador, as câmeras que ficavam instaladas no local, o celular dele, um cartão de memória e foi embora.

O advogado das mulheres, Rosival Santos Cruz, dá mais explicações sobre o porquê de a suspeita ter levado os equipamentos. “Ela ficou com medo que as imagens caíssem nas redes sociais e levou os equipamentos para casa. Ela disse que viu imagens, dela e de outras mulheres, gravadas no estúdio e destruiu os aparelhos”, afirma. A outra indiciada, que havia ido acompanhar a suspeita na sessão de tatuagem, não teria participado de nada.

A defesa das mulheres ainda afirma que a acusação de roubo, movida pelo tatuador, teria sido motivada por vingança. “Primeiro ele fez uma falsa acusação de crime, porque quis se resguardar da acusação pelas filmagens. Depois, ele quis se vingar dela, porque ela levou o celular e o notebook, além das agressões que sofreu”, explica.

À polícia, o tatuador disse que as câmeras faziam parte de um esquema de segurança. Ele disse que não tinha a intenção de divulgar as imagens das relações sexuais que teve com a moça e com outras mulheres.

As mulheres não conseguiram provar que havia, de fato, vídeos de uma delas gravados nos equipamentos. Por isso, elas foram indiciadas pelo crime de roubo.

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