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Mulher é agredida com garrafada em bar, no DF

Segundo a vítima, um dos homens que a agrediu deixou claro que se tratava de um crime de ódio. “Ele falou: ‘Você quer ser homem? Vai apanhar igual homem'”

Redação Jornal de Brasília

04/08/2022 10h16

Foto: Reprodução/Redes sociais

Rebecka Esteves foi agredida com uma garrafada na cabeça, na madrugada desta terça-feira (2), em um bar da quadra 403 Sul, em Brasília, foi vítima de homofobia. A estava com a namorada no momento do crime.

A namorada de Rebecka não se feriu. Após as agressões, outros três homens se aproveitaram da situação e roubaram o celular da vítima. Eles foram presos pela Polícia Militar poucas horas após o crime.

Já os dois agressores foram detidos na manhã desta terça-feira (2). Eles foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, que investiga o caso.

Agressões

Segundo Rebecka, ela e a namorada estavam no bar, quando perceberam que os dois homens da mesa ao lado encaravam o casal. Em seguida, um deles teria pedido um isqueiro para as duas.

Ela conta que brincou que esse seria o motivo para os dois estarem encarando. “Eles levantaram um pouco irritados, saíram. Um deles voltou na minha mesa, me convidou a sair da minha mesa. Eu disse que não”, lembra Rebecka.

Assim que o bar fechou, o casal se levantou para ir embora, mas as agressões começaram antes que elas conseguissem deixar o local.

“Primeiro, ele me deu um chute. Acho que a intenção era fazer eu cair, mas eu não caí. Nisso, ele me deu outro chute e tomou a garrafa da minha mão. Na mesma sequência, ele já quebrou a garrafa na minha cabeça. O amigo deu duas pauladas do lado direito do meu corpo”, conta.

Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por exames e recebeu medicamentos. A vítima sofreu hematomas nas costas, inchaço na cabeça e dores pelo corpo.

Mas, para Rebecka, as marcas vão além das físicas. “O psicológico vai ficar abalado por um tempo. Você não quer sair, não quer nem trabalhar. Você pensa: ‘Vou trabalhar e pode me acontecer alguma coisa no caminho””, diz a cozinheira.

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