O caso do atropelamento da adolescente Kênnya Focarini, morta quando saía da escola em que estudava em Cuiabá, no ano de 2012, terminou em indenização a família da vítima de R$ 100 mil e pensão por danos materiais à família.
A estudante de 16 anos e um garoto de 13 anos foram atropelados em frente à Escola Estadual Pascoal Ramos, na capital. De acordo com testemunhas, a jovem chegou a ser arrastada por alguns metros pelo veículo. O adolescente de 13 anos teve ferimentos leves, mas Kênnya teve hemorragia cerebral e não resistiu.
Frank Rademak Almeida Silva, motorista que causou a morte da jovem, fugiu do local do acidente sem prestar socorro às vítimas. Ele foi preso minutos depois, ao bater o carro no muro de outra escola. Segundo o boletim de ocorrência, o motorista apresentava sinais de embriaguez, sem licença para dirigir.
A proprietária do veículo, Raimunda Almeida, também foi responsabilizada pelo acidente, por ter emprestado o carro a uma pessoa que não podia dirigir, e, assim, assumir o risco de danos a outras pessoas.
Frank Rademak Almeida Silva e Raimunda Almeida terão que pagar o valor de R$ 100 mil de indenização por danos morais a família da vítima.