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Mercenário húngaro acusará Evo Morales no México por ‘crime contra humanidade’

“Vou interpor contra o asilo de Evo Morales diante das autoridades mexicanas”, disse

Redação Jornal de Brasília

12/11/2019 17h25

(FILES) In this file handout picture released by the Venezuelan presidency and taken on May 2, 2006 Bolivian President Evo Morales waves to the press during a meeting with Venezuelan President Hugo Chavez (out of frame) at Quemado presidential Palace in La Paz. – Bolivian President Evo Morales resigned on November 10, 2019, caving in following three weeks of sometimes-violent protests over his disputed re-election after the army and police withdrew their backing. (Photo by HO / Venezuelan Presidency / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / VENEZUELAN PRESIDENCY / HO” – NO MARKETING – NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

O húngaro Elód Tóásó, um dos dois sobreviventes no caso dos mercenários condenados por planejar em 2009 um atentado contra o então presidente Evo Morales, anunciou nesta terça-feira (12) que acusará o ex-presidente por “crimes contra a humanidade”.

“Vou interpor contra o asilo de Evo Morales diante das autoridades mexicanas (art. 71.III), por massacre por crimes contra a humanidade”, escreveu Tóásó em sua conta no Twitter, apontando que também irá aos tribunais no México.

Este cidadão húngaro e o boliviano-croata Mario Francisco Tadic são os únicos sobreviventes de um grupo de mercenários descoberto em 2009 e acusado de atentar contra o ex-presidente Evo Morales. Eles também são acusados de armar uma milícia civil para iniciar uma guerra separatista na próspera região de Santa Cruz (leste).

Em abril de 2009, a Polícia boliviana entrou em um hotel de Santa Cruz e matou a tiros o boliviano-croata Eduardo Rózsa e seus companheiros Michael Dwyer (irlandês) e Arpad Magyarosi (romeno-húngaro).

Na mesma operação, os únicos sobreviventes, Tóásó e Tadic, foram presos. Em fevereiro de 2015, os dois foram submetidos a um processo abreviado e condenados à prisão por terrorismo e levante armado contra a segurança e a soberania do Estado. Foram soltos em abril deste ano.

A ONG Human Rights Watch considerou que “as circunstâncias do tiroteio de abril (de 2009)” não haviam “sido esclarecidas”, na medida em que a perícia indica que Michel Dwyer não morreu em confronto, mas pode ter sido executado.

Agence France-Presse

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