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Menina que chorou após mulher dizer que ‘não existe princesa preta’ afirma que perdoa a autora da ofensa

Ela escreveu uma carta à mãe para contar sobre o que havia ocorrido durante uma brincadeira em um parque 

Redação Jornal de Brasília

09/01/2020 8h21

A estudante Ana Luiza Cardoso, de nove anos, deu uma lição de grandeza no começo deste ano. No primeiro dia de 2020, ela ouviu de uma mulher que “não existe princesa preta”. Chateada, ela escreveu uma carta à mãe perguntando se era verdade. Após entender que havia sido vítima de preconceito, ela perdoou a autora da ofensa, que ainda não foi identificada. 

De acordo com Ana Luiza, o caso ocorreu em Anápolis-GO durante um piquenique. Ela conta que estava embaixo de um castelo escorregador e falou que a amiga dela seria a rainha e ela a princesa. Foi quando a mulher falou que ‘não existe princesa negra’. 

Após ter sido vítima de preconceito, a menina escreveu uma carta à mãe, perguntando se o que a mulher havia lhe dito era verdade. Uma tia da estudante publicou a cartinha em uma rede social e dezenas de pessoas se juntaram à indignação da família com tudo o que aconteceu.

Ieda Leal, coordenadora do Movimento Negro Unificado, soube da história e apoiou Ana Luiza, usando o caso como mais um exemplo da importância de combate ao racismo. 

“Para mim, é o primeiro ato revolucionário de 2020. Uma criança de 9 anos, no Centro-Oeste, que nos alerta que o racismo é criminoso. Esse ato é um ato criminoso. Nós temos que exigir a punição […] e nos envolver para garantir a proteção a todas as meninas negras, princesas nesse País.”, defendeu. 

As informações são do Portal G1. 



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