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Menina de 5 anos que teve perna amputada supera deficiência

Condição rara é caracterizada por uma deficiência da tíbia, um dos principais ossos da perna, e tem prevalência em 1 a cada 1 milhão de nascidos vivos

Redação Jornal de Brasília

26/01/2021 9h01

A técnica de enfermagem Nineea Hernandez Santin, de 27 anos, conta que a filha, uma menina de 5 anos, encara a deficiência “com muita calma e leveza”. Maria Clara Hernandez foi diagnosticada com hemimelia tibial e teve uma das pernas amputadas ainda no primeiro ano de vida. As informações são do Portal G1.

A família mora em Santos-SP. De acordo com a mãe, a doença de Maria Clara foi revelada durante o parto. A condição rara é caracterizada por uma deficiência da tíbia, um dos principais ossos da perna, e tem prevalência em 1 a cada 1 milhão de nascidos vivos.

A anomalia congênita provocou deformação na patela (joelho) da criança, além da ausência de dedos, tanto nas mãos quanto nos pés. Ainda de acordo com a técnica de enfermagem, por não ter o ligamento cruzado anterior da perna, nenhum tratamento seria capaz de fazer a menina voltar a andar.

Mesmo com tantos desafios, a evolução de Maria Clara é nítida. “Ela se adaptou rápido ao andador, e com quatro meses de fisioterapia e prótese começou a andar sozinha”, relembra a mãe.

Nineea explica que inicialmente a filha perguntava o motivo dela ser diferente das outras crianças. Com o auxílio da família, Maria Clara decidiu que isso não a impediria de conquistar seus objetivos. A menina foi colocada em uma escola pública com professores especiais, para que ela fosse aceita e incluída.

Com a ajuda dos educadores, Maria Clara passou a agir de forma mais otimista e a explicar sobre sua condição para outras crianças.

“Quando uma outra criança aborda o assunto, ela explica, com calma, que ‘teve um dodói na barriga da mamãe, e Deus a fez assim’. Isso conforta nosso coração”, diz a mãe.

A menina faz uso de uma prótese para substituir o membro amputado. A família relata que o equipamento custa caro e necessita de, ao menos, três manutenções por ano. Na rede particular, os gastos são de R$ 22 mil ao ano. Enquanto isso, a família aguarda um processo do Ministério Público para custear todo o tratamento.

Foto: Reprodução/Instagram

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