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Médico Renato Kalil é acusado de assédio moral e sexual

Primeiramente, o médico foi relacionado a um caso de violência obstétrica. Na ocasião, vazaram áudios da influenciadora Shantal Verdelho narrando a conduta de Renato no parto de sua segunda filha, Domênica

Redação Jornal de Brasília

20/12/2021 8h26

Foto: reprodução/Youtube

No domingo (19), o programa Fantástico, da TV Globo, revelou mais denúncias feitas contra o ginecologista e obstetra Renato Kalil. O médico é acusado de violência obstétrica, assédio moral e abuso sexual. Pessoas que trabalham com o profissional também falaram sobre o comportamento dele com pacientes.

Primeiramente, o médico foi relacionado a um caso de violência obstétrica. Na ocasião, vazaram áudios da influenciadora Shantal Verdelho narrando a conduta de Renato no parto de sua segunda filha, Domênica.

A influenciadora só percebeu a situação após assistir o vídeo de seu parto. “”Ele me xinga o parto inteiro. Ele fala ‘porra, faz força, filha da mãe. Viadinha, ela não faz força direito, que ódio. Não se mexe, porra”, contou.

Outra mulher, que falou exclusivamente com o Fantástico, contou que no consultório o ginecologista disse que ela tinha “um corpo muito bonito” e fez perguntas sobre a vida sexual dela.

“[Perguntou] se eu tinha relação sexual com mulheres, e eu falei que sim e que eu sou bissexual. Aí ele começou num papo de falar de uma fantasia que ele tinha. E eu comecei a me sentir muito constrangida”, contou a mulher.

Um ex-funcionária disse que sofreu abusos dentro da casa do médico. De acordo com ela, Renato Kalil pedia que ela “tocasse nele”, além de forçar relações sexuais.

A bancária Letícia Domingues, de 48 anos, tomou coragem para denunciar após ver as acusações feitas por Shantal. O abuso sexual teria ocorrido em 1991. “Desde o primeiro dia eu estava deitada, sonolenta. Eu acordei com ele em cima de mim, com o pênis dele na minha boca. A minha camisola estava aberta e com a outra mão ele passava no meu peito. Ele acabou ejaculando na minha cara”, contou.

Por meio de um nota, o médico que “jamais recebeu nenhum tipo de reclamação no CRM ou em qualquer hospital”. Afirmou, também, que nunca teve a intenção de “ofender ou magoar qualquer pessoa, em especial suas pacientes”.

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