Um médico cardiologista foi condenado em primeira instância após ser acusado por duas pacientes de agarrá-las durante as consultas. O processo corre desde 2017, mas a decisão da Justiça é deste ano. O médico nega as acusações e a defesa dele recorreu da decisão.
Após as consulta, que ocorreram em datas diferentes, as vítimas registraram boletins de ocorrência. O relato das mulheres mostram que o médico teria agido de forma semelhante com ambas.
Elas relataram que foram agarradas e quase beijadas à força no momento em que se preparavam para ir embora do consultório. As vítimas relataram ainda que, antes do homem tentar beijá-las, ele teria forçado um abraço.
Além disso, uma das mulheres disse que o médico tentou tirar o avental que ela usava para realização de um eletrocardiograma. O caso ocorreu em Santos, no litoral de São Paulo.
Mesmo após as denúncias, o médico continua atuando. A Unimed Santos, plano de saúde pelo qual ele atende, afirma que não é parte no processo e aguarda o trânsito em julgado para adotar eventuais providências estatutárias cabíveis.