Internada desde 18 de fevereiro, Pryscila Andrade veio a óbito nesta terça-feira após comer peixe da espécie arabiana. A médica e a irmã, Flávia, comeram o peixe em um almoço de família, mas apenas as duas passaram mal.
A mãe de Pryscila, que tinha 31 anos, postou em suas redes sociais um texto em homenagem a filha. “O céu hoje estará te recebendo com muita luz, na casa do pai, e aqui jamais esqueceremos da sua humildade, caráter, da sua eficiência como profissional, meiga, linda, alegre, sorridente e cheia de luz. Seu sorriso vai ficar na minha memória eternamente. Te amamos, seus pais, irmãos, sobrinhos, Matheus, parentes e amigos”
Diagnosticadas apenas dois dias depois que deram entrada no hospital, as irmãs teriam contraído a Síndrome de Haff. Flávia, com sintomas mais leves, foi liberada dia 24. Porém, Pryscila, que teve o fígado comprometido, os rins paralisados e água no pulmão veio a falecer.
Pryscila era médica veterinária especialista em odontologia equina e atleta de vaquejada.
Haff
A síndrome de Haff, que está associada a ingestão de crustáceos e pescados, pode estar relacionada a toxinas biológicas termoestáveis presentes, principalmente, em peixes de água doce. O principal sintoma dela é o escurecimento da urina, chegando a coloração de café.