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Mãe é denunciada por comprar galo e galinha de estimação para filho autista

Denúncia é sustentada por uma lei municipal que proíbe a criação ou conservação de animais que podem causar insalubridade ou incômodo na área urbana

Redação Jornal de Brasília

31/07/2020 9h56

Após perceber que o filho, que tem autismo, estava mais agitado devido ao isolamento, uma mãe decidiu comprar um galo e uma galinha para serem criados como animais de estimação e distraírem o garoto. No entanto, a atitude da mãe fez com que os vizinho a denunciassem.

Adriana Carraro Neves foi notificada pela prefeitura na quarta-feira (29) e deve retirar os animais de casa em até 30 dias. A denúncia é sustentada por uma lei municipal que proíbe a criação ou conservação de animais que podem causar insalubridade ou incômodo na área urbana. Há também uma lei e um decreto estadual com a mesma imposição.

No entanto, Adriana conta que comprou os animais para  que o filho Marcio da Silva Junior, de 12 anos, saísse de casa para tomar sol. Ela conta que, devido ao isolamento imposto pela quarentena, o garoto não saía da residência e estava mais agitado que o habitual.

Devido à natureza do caso, o município avalia a possibilidade de reverter a decisão e autorizar a permanência dos animais no local.

Repercussão 

Adriana postou a notificação nas redes sociais em um vídeo que foi amplamente compartilhado e o caso gerou comoção.

Foto: Arquivo pessoal

“Como pode um homem ou uma mulher ter a coragem de denunciar uma coisa que não incomoda a vida deles. Como tem coragem de denunciar. Denunciar o quê?”, diz a mãe na gravação.

Adriana busca respaldo médico para provar a eficácia dos animais no auxílio do tratamento da criança. Ela conta que em duas semanas já era possível notar diferenças positivas no comportamento de Marcio. Adriana relata que escolheu o galo e a galinha porque os animais causam menos sujeira e fazem menos barulho que um cachorro.

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