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Mãe de bebê morto com dentadas é resgatada de cativeiro do ‘tribunal do crime’ 

Mulher de 21 anos chegou a ser presa por falso testemunho após morte da criança e foi solta em seguida

Redação Jornal de Brasília

09/01/2020 11h08

A mãe do bebê levado morto ao hospital com marcas de socos e dentadas foi resgatada nesta quarta-feira (8), em um cativeiro onde seria julgada pelo chamado “tribunal do crime”, comandado por criminosos. A polícia informou ter resgatado a mulher pouco antes da ordem para matá-la. 

Giulia de Andrade Cândido, de 21 anos, chegou a ser presa pela polícia por suspeita de falso testemunho após a morte da criança e solta depois de audiência de custódia. De acordo com a polícia, após ser solta, ela foi sequestrada por uma facção criminosa e mantida em cativeiro devido à suspeita de seu envolvimento na morte do filho. 

O companheiro de Giulia e padrasto da bebê, Ronaldo Silvestrini Junior, de 22 anos, segue preso. De acordo com a polícia, na noite de quarta, uma denúncia anônima levou equipes até o barraco onde os criminosos aguardavam a “ordem” para matar a mulher. 

 Três homens armados vigiavam o local onde Giulia estava e, ao ver a aproximação dos policiais, correram em direção a um lixão próximo de lá. Ninguém foi preso. O caso ocorreu em Praia Grande-SP. 

O caso 

A mãe do bebê de 1 ano e 3 meses, que morreu após ser duramente agredido, foi solta após audiência de custódia na última terça-feira (7). Ela é acusada de falso testemunho.

Giulia de Andrade Cândido, 21 anos, foi presa em flagrante após tentar encobrir o parceiro, Ronaldo Silvestrini Junior, de 22. Ronaldo é suspeito de ter agredido a criança. Ele continua preso.

O bebê, Anthony Daniel de Andrade Moraes chegou ao hospital com diversas fraturas, mordidas no rosto e hematomas espalhados pelo corpo. Em depoimento, os suspeitos se contradisseram, chegando a falar que Anthony teria caído de uma escada dois dias antes e que teria sido mordido por um cachorro. Os médicos desconfiaram das declarações.

O caso aconteceu em Praia Grande, litoral de São Paulo.

Ainda não está descartada a hipótese de Giulia ser também responsabilizada pela morte do bebê. Ronaldo teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e deverá continuar preso.

Família 

A família do bebê que morreu após socos e mordidas, acredita que essa não foi a primeira vez que a criança foi agredida. Familiares disseram ao Portal G1 que a mãe não cuidava bem dos filhos e que o pai das crianças já havia pedido para que a família ficasse de olho nos meninos. 

O padrasto foi preso suspeito de homicídio e a mãe por falso testemunho, após ter mentido para tentar proteger o companheiro. O casal foi preso em flagrante nesta segunda-feira (6) após levarem Anthony Daniel de Andrade Moraes, de um ano e três meses, já morto para o hospital. 

No atendimento, a equipe médica constatou diversas fraturas, mordidas no rosto e hematomas espalhados pelo corpo do bebê. Os dois disseram que Anthony teria caído da escada dois dias antes mas, após suspeitas da polícia, foram detidos.

O padrasto foi detido por homicídio triplamente qualificado e a mãe por falso testemunho, com fiança fixada em dez salários mínimos. 

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